KAIRÓS 2010 DA UFRURAL RJ


KAIRÓS 2010 da UFRuralRJ:

C. G. JUNG & FILOSOFIA: REFLEXÕES SOBRE O SER DO HUMANO

Dia 24 de junho de 2010
Salão Azul • Prédio Central da UFRuralRJ

Informações e inscrições:
www.ufrrj.br/ seminariopsi/ kairos2010


Bem vindo ao Kairos 2010!
Kairós:"A palavra kairós deriva da palavra grega que significa "o ponto certo no tempo", e tambérn "acertar o alvo". Kairós é aquela fenda entre ternpo e espaço onde forças e circunstâncias fluem unidas para criar algo novo, extraído de suas substâncias conjuntas. Ternpo, espaço e realidade física rnisturarn-se, e o véu que normalmente os separa, desaparece. Nesse ponto, é possível perceber por um instante a inteireza profunda e subjacente que informa a nossa existência."
(BEGG, Deike. Sincroniadade: a orornessa da coincidência. São Paulo: Cultnx, 2003, p. 71)

Palestrantes:
Prof. Dr. Nilton Sousa da Silva
Prof. Dr. Alvaro de Pinheiro Gouvêa
Prof. Dr. José Carlos Leal
Prof. Dr. Dilip Loundo
Psicoterapeuta Franklin Chang
Prof. Dr. Luiz Celso Pinho
Prof. Dr. Maddi Damião Júnior
Profª. Msª, Lygia Aride Fuentes
Prof. Dr. Carlos Alberto Bernardi

Lançamento: Livro Carta Entre Amigos Sobre Ganhar e Perder

Gratuito: Cineclube UFRJ Ciência em Foco

http://www.outubrovermelho.com.br/wp-content/uploads/2009/03/pao-e-rosas2.jpg

É com alegria que os convidamos para a próxima sessão do cineclube Ciência em Foco, na Casa da Ciênciada UFRJ, no próximo sábado, dia 1º de maio, às 16h.

Aproveitaremos o dia do trabalho para exibir o filme "Pão e rosas" (Bread and roses, 2000), de Ken Loach, seguido da palestra "As transformações do trabalho na perspectiva de Ken Loach", ministrada por José Ricardo Ramalho, que é doutor em Ciência Política pela USP, professor titular do Departamento de Sociologia do IFCS/UFRJ e autor de livros sobre sociologia do trabalho.

A entrada é franca e a atividade é indicada para o público a partir de 16 anos. Seria ótimo poder contar comcom sua ajuda na divulgação.

Acompanhem e participem deixando comentários em nosso blog, que contém informações mais detalhadas sobre assuntos relacionados às nossas sessões, como também notícias, curiosidades e dicas de outros eventos interessantes: http://cineclubecie nciaemfoco. blogspot.com
a presença de todos, e também

Até lá!
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Centro Cultural Casa da Ciência da UFRJ


Twitter: @casadaciencia

(21) 2543-7494 (r. 204)

Psicanálise e Sustentabilidade

http://febrapsi.org.br/eventos/0016-1.jpg
ASSOCIAÇÃO PSICANALÍTICA INTERNACIONAL – IPA
PSICANÁLISE E SUSTENTABILIDADE

30/ 04 a 01/ 05/ 2010 no Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Rio de Janeiro
Rua Visconde Silva, 52 - Botafogo

30 de abril - 20h00h ABERTURA (sexta-feira)

Dra. Judit letsche - Presidente da Soc. Psicanalítica do Rio de Janeiro
. Dr. Pedro Gomes - Presidente da Soc. Bras. de Psicanálise do Rio de Janeiro
Dr. Neilton Dias - Presidente da Associação Psicanalítica Rio 3
Dra. Eliana Lobo – Presidente da Associação Psicanalítica do Est. do RJ
Dr. Leonardo Francischelli – Presidente da Federação Bras. de Psicanálise
20h30h Conferência: A sustentabilidade do Humano
Sergio Bessermann Viana
Coordenador: Dr. Plínio Montagna – Presidente da Sociedade Brasileira de
Psicanálise de São Paulo – SBPSP - Coordenador do Comitê da América
Latina na comemoração dos 100 anos da IPA.

01 de maio – 9:00 às 11:00h - MESA REDONDA: EGOÍSMO E DESPERDÍCIO

(sábado) Apresentadores: Dr. Ronaldo Victer – SPRJ

Dr. Waldemar Zusman – APRIO3
Apresentador convidado: André Trigueiro
Coordenador: Dr.Leonardo Francischelli - Sociedade Brasileira de Psicanálise
de Porto Alegre - SBPdePA – Presidente da Febrapsi.
11h às 11:30h - intervalo coffee break
11:30 às 13:30h MESA REDONDA: SUSTENTABILIDADE NA RELAÇÃO
HOMEM MUNDO
Apresentadores: Dra. Celmy Quilelli - SBPRJ
Dra. Rosa Albé –APERJ
Apresentador convidado: Washington Novaes
Coordenadora: Dra. Anette Blaya Luz – Sociedade Psicanalítica de Porto
Alegre – SPPA e Diretora Científica da Febrapsi.

Valor da Inscrição: R$ 20,00

Inscrições informações:
Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro SPRJ
Tel.:21- 2543 4998 e-mail: sprj@sprj.org.br
Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro SBPRJ
Tel.:21 ˆ 2537 1333 e-mail: tesouraria@sbprj.org.br
Associação Psicanalítica Rio3 APRIO3
Tel.: 21 ˆ 2527 0640 e-mail: aprio3@terra.com.br
Associação Psicanalítica do Estado do Rio de Janeiro APERJ-Rio4
Tel.: 21 ˆ 2512 6286 e-mail: aperj@rio4.org.br
Federação Brasileira de Psicanálise Febrapsi
Tel.: 21 ˆ 2235 5922 e-mail: febrapsi@febrapsi.org.br

Sonho é forma de o cérebro "dizer" que está ocupado com a consolidação da memória

Sonho é forma de o cérebro "dizer" que está ocupado com a consolidação da memória

Da Redação
  • Os sonhos são uma clara indicação de que o cérebro está 
trabalhando com memórias Os sonhos são uma clara indicação de que o cérebro está trabalhando com memórias
Estudos feito por pesquisadores do Beth Israel Deaconess Medical Center, nos Estados Unidos, indicam que os sonhos podem ser a forma que o cérebro adormecido tem de dizer que está ocupado em pleno trabalho de consolidação da memória. A pesquisa foi publicada na edição online da revista Current Biology.
“O que nos deixou entusiasmados é que, após quase um século de debates sobre a função dos sonhos, esse estudo mostrou que os sonhos são a maneira de o cérebro processar, integrar e realmente compreender novas informações”, disse Robert Stickgold, um dos autores do estudo.
“Os sonhos são uma clara indicação de que o cérebro adormecido está trabalhando com memórias em múltiplos níveis, incluindo formas que terão um impacto direto na melhoria da execução de tarefas aprendidas”, apontou.
Os cientistas examinaram 99 voluntários que foram submetidos a atividades em um videogame em três dimensões, no qual tinham que navegar por cenários virtuais com o objetivo de chegar o mais rapidamente possível à saída.
Após o treinamento inicial, os participantes foram divididos em dois grupos: o primeiro tirou um cochilo com média de 90 minutos e o segundo permaneceu acordado em atividades tranquilas. Em diversos momentos, os integrantes do segundo grupo eram questionados sobre o que estavam pensando. Os que tiraram uma soneca diziam depois o que lembravam de seus sonhos.
Cinco horas depois, os participantes repetiram o procedimento completo, com o exercício virtual e a sequência com soneca ou atividade tranquila. Os resultados surpreenderam os pesquisadores.
Os que se mantiveram acordados não mostraram melhoria no rendimento dos exercícios feitos posteriormente, ainda que tivessem pensado no mesmo durante o período de descanso, o que, em teoria, daria mais chances de se sair melhor.
Dos que dormiram, aqueles que não descreveram sonhos relacionados ao mundo virtual no qual interagiram também não apresentaram melhoria no aproveitamento dos exercícios. Mas os que sonharam com os ambientes tridimensionais tiveram uma melhoria considerada dramática, dez vezes superior aos que dormiram e não sonharam com o exercício.
“Os que sonharam descreveram cenários diversos, como pessoas em pontos específicos nos ambientes, de estar perdido em uma caverna ou mesmo de ouvir a música de fundo do game”, disse Erin Wamsley, outro autor do estudo.
Segundo os cientistas, os resultados indicam que não apenas o sono foi necessário para consolidar as informações, mas que os sonhos se mostraram como uma espécie de reflexo da atividade cerebral intensa nas tarefas de consolidação da memória.
“Mas não estamos dizendo que quando se aprende algo é o sonho o responsável. Em vez disso, aparentemente, quando temos uma nova experiência ela dispara uma série de eventos paralelos que faz com que o cérebro consolide e processe as memórias”, disse Stickgold.
O artigo Dreaming of a Learning Task Is Associated with Enhanced Sleep-Dependent Memory Consolidation (DOI: 10.1016/j.cub.2010.03.027), de Erin Wamsley e outros, pode ser lido por assinantes da Current Biology em www.current-biology.com. 

*Com informações da Agência Fapesp

Olho grego As mulheres e o poder

  Olho grego

As mulheres e o poder
 
Este ano, pela primeira vez na história do Brasil, entre os três ou quatro principais candidatos à presidência da República, estarão duas mulheres

Renato Janine Ribeiro
RENATO JANINE RIBEIRO é professor titular de Ética e Filosofia Política na Universidade de São Paulo (USP). www.renatojanine.pro.br


Este ano, pela primeira vez na história do Brasil, entre os três ou quatro principais candidatos à presidência da República, estarão duas mulheres. Em 1989, a pouco conhecida Livia Maria foi a primeira mulher a disputar a presidência e ficou em 17º lugar. Mas, quatro anos atrás, a senadora Heloisa Helena passou dos seis milhões de votos, marca notável para um partido pequeno como o seu.
Aproveitando o Dia Internacional da Mulher, vamos discutir este assunto aqui, de forma filosófica e não partidária; deixaremos para a próxima edição o artigo que prometi sobre o socialismo. Lembremos só que, de nossos sete Estados mais populosos, apenas dois já elegeram governadoras - o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul. O Brasil político é machista. Mas não só o Brasil, quando pensamos numa escala de milênios: o poder sempre foi muito mais masculino que feminino.
Na maior parte da História, as formas de governo foram monárquicas e o que mais se esperava do governante era que fosse guerreiro. Com exceção das míticas amazonas, a profissão militar foi essencialmente masculina. Manejar armas, antes da moderna tecnologia, exigia uma força física mais característica dos homens que das mulheres.

As condidatas à presidencia da República, Marina Silva (PV) e Dilma Rousseff (PT)
Agência Brasil
O CONDUTOR MILITAR
O poder político é uma mutação da força. Ao substituí-la, modifica-a, mas nasceu - há muito tempo - dela. Do governante se esperava que fosse um chefe militar. Vejam uma palavra como "duque", em latim dux: ele é quem conduz - o leader, em inglês, mas também o Führer, em alemão, ou mesmo o Duce, em italiano. Esse condutor (condottiere, em italiano) seria um homem.
Mas, a partir do século XIII, as monarquias europeias vão se tornando hereditárias. Cada rei procura ser sucedido pelo filho. Mas qual o sexo do rebento? Se o rei tem filhos, meninas pouco importam. Mas, se só nascerem filhas, poderão reinar? Garantir a sucessão é a forma de um rei assegurar que sua política continue. Melhor com um filho varão mas, na sua falta, o rei preferirá uma filha a um irmão ou primo.
Essa questão determina a grande guerra civil europeia que é a Guerra dos Cem Anos: o rei inglês reivindica a coroa da França porque, pela sua mãe, ele é o parente mais próximo do rei falecido. Mas seu primo, que ocupa o trono em Paris, alega que na França mulheres não só não podem reinar, como sequer transmitem direito à herança. Vê-se a importância que tem o assunto: cem anos de guerra, o fim da Idade Média.

OS TUDORS
Há uma história exemplar. Em 1485, a Inglaterra muda de dinastia, quando os Tudors sobem ao trono. Mas o segundo rei dessa família, Henrique VIII, tem apenas uma menina como herdeira - a futura rainha Maria. Temendo que ela não seja aceita pelos grandes do Reino, ele desfaz seu casamento com a rainha Catarina e desposa Ana Bolena. Daí resulta a Reforma Anglicana e a ruptura com Roma - não tanto porque ele desejasse Ana, mas porque queria um herdeiro varão.
Arquivo Ciência & Vida
Rainha Victória I, do Reino Unido
Ana também é abandonada - mais que isso, decapitada - depois de lhe dar uma filha, a futura rainha Isabel ou Elisabeth. O tão desejado herdeiro homem - Eduardo VI - nasce da terceira esposa do rei. Mas é um menino doente, que sobe ao trono criança e morre em poucos anos. Em 1553, sobe assim ao trono Maria, que restaura o catolicismo. Na mesma época, reina na Escócia Maria Stuart, também católica. Contra as duas, um importante pregador presbiteriano escocês, John Knox, escreve um panfleto devastador, que se chama O primeiro toque do trompete contra o monstruoso governo feminino. Por enorme azar, o livro sai em 1558 - o ano em que a protestante Elisabeth sobe ao trono inglês, sucedendo à irmã católica. Ela nunca perdoará Knox.
Essa história é cheia de ironias. O machismo perde a parada de ponta a ponta. Henrique VIII tanto fez para ter um menino - mas acabou gerando, em Elisabeth, o melhor chefe de Estado com que a Inglaterra já contou. Knox, assustado com as duas Marias católicas, não imaginava que Elisabeth substituiria a primeira e executaria a segunda. Ela foi melhor monarca que o pai, protestante mais bem-sucedida que Knox.
Com o passar do tempo, os reis se tornam símbolos. Não governam mais. Quem melhor comandou essa transição foi também uma mulher, a rainha Vitória. Ela percebeu que a monarquia estava desacreditada politicamente, e converteu sua família em modelo moral para o país - são os "valores vitorianos". No Brasil, a princesa Isabel fica eternamente marcada pela sanção da Lei Áurea, que extingue a escravidão, em 1888.
Mas as mulheres ainda não votavam. Só no século XX se generaliza seu papel como eleitoras - exceto em alguns países islâmicos. Como governantes, ainda são poucas. Mulheres foram eleitas para governar a Índia, a Alemanha, a França, a Grã Bretanha, o Chile e a Argentina - mas não os Estados Unidos, a China ou o Brasil.

PRECONCEITO POR QUE?
O argumento da força física acabou há muito tempo. No seu lugar, se disse que elas seriam mais emotivas que racionais. Ainda hoje, quando uma mulher busca o poder, muitos dizem que é pouco feminina (Thatcher, Dilma) ou manipulada por um homem (Cristina Kirchner, Rosinha Garotinho). Quem acredita nisso poderia, apenas, ponderar que o saldo dos governantes homens está longe de ser bom.
Para citar nosso político talvez mais criativo em termos de educação, o senador Cristovam Buarque: "Temos milhares de anos de autoritarismo e apenas dois séculos de democracias". A Democracia se aprende, se constrói, se cria. É como se nosso hipotético sistema operacional, cada vez que tem de reagir a uma surpresa, a uma novidade, a algo inesperado, optasse pelas formas conhecidas - que são as mais autoritárias.
Leiam a Constituição: em caso de crise grave, o que ela prevê? Essencialmente, a suspensão das liberdades - que se chama, conforme o país, estado de sítio, estado de defesa, estado de guerra... Ora, por que não enfrentar uma crise da forma oposta, mobilizando o povo, apelando à criatividade, ampliando a liberdade? Vejam, não sei se daria certo; mas perguntar não ofende. Às vezes, apenas convida a pensar.
Diante desses milênios de autoritarismo, que ainda nos marcam, espero que o século XXI traga várias novidades democráticas - e que uma delas seja termos mais mulheres no poder.

Fonte: Revista Filosofia

2º Congresso Brasileiro de Saúde Mental

O campo da saúde mental vem enfrentando uma variedade de desafios; entre eles, a necessidade de integração e operacionalização dos novos serviços substituindo ao modelo assistencial tradicional e de uma interação entre a prática e as áreas de conhecimento que compõem o sistema de saúde como um todo.
No âmbito científico o campo da saúde mental é tradicionalmente fragmentado e socialmente representado, por especialidades clássicas como Psiquiatria, Psicologia, Enfermagem Psiquiátrica, Terapia Ocupacional e Serviço Social. Novos atores sócio-profissionais estão presentes neste campo, entre eles a Educação Física, a Pedagogia, as Artes Plásticas e a Fisioterapia, além de outros setores, como sistemas de Educação, de Cultura e de Justiça. São ainda atores sociais importantes na área da saúde mental os movimentos sociais como o Movimento da Reforma Psiquiátrica e o Movimento da Luta Antimanicomial e os movimentos artísticos.
Estes desafios têm sido amplamente reconhecidos no contexto dos vários dispositivos de desenvolvimento do campo da Saúde Mental.
Portanto, a realização do II Congresso Brasileiro de Saúde Mental é uma iniciativa amadurecida e plenamente legitimada. O evento tem o potencial de promover, historicamente, as aproximações necessárias dos diversos atores sociais, usuários, familiares, profissionais, acadêmicos e artísticos que fazem deste campo de práticas e saberes um dos mais vibrantes no âmbito do Sistema Único de Saúde. Desta forma a realização do II CONGRESSO BRASILEIRO DE SAÚDE MENTAL atende a uma necessidade na perspectiva da consolidação de um sistema de saúde, que tem como princípios a integralidade, a universalidade de acesso e a descentralização.

Convidados


Convidados Internacionais

Ernesto Venturini - Itália
David Reggio - Inglaterra

Convidados Nacionais

Américo Córdula - SID - MinC/Brasília/DF

Ana Pitta - UFBA - Salvador/BA
Antonio Lancetti - SP

Ariadne de Moura Mendes - Loucura Suburbana/RJ

Cecília Coimbra - Grupo Tortura Nunca Mais/RJ

Cecília Minayo - ENSP-Fiocruz/RJ

Dirce Cordeiro – MNLA – Santo André
Domiciano Siqueira – Aborda/Campinas

Eduardo Mourão Vasconcelos - UFRJ/RJ
Eraldo do Nascimento (Nêgo Eraldo) - Carapicuíba/SP

Fernando Antonio Domingos Lins - ABPCultural/Fac. Integrada do Recife - Recife

Gustavo Couto - SMS/Recife/PE

Iracema Polidoro - Apacojum/RJ

Izabel Friche Passos - UFMG - Belo Horizonte/MG

Izabel Marazina - SP

Jeanne Couto - SMS/Recife/PE

Jorge Márcio Pereira de Andrade - DefNet - Campinas/SP

José Setemberg Ferreira Rabelo - Instituto Silvério de Almeida Tundis - Manaus/AM

Ligia Bahia - UFRJ/RJ

Mônica de Oliveira Nunes - UFBA - Salvador/BA
Patrícia da Silva Dorneles - UFRJ/RJ

Paulo Pavão - UERJ/RJ

Paulo de Tarso de Castro Peixoto - Heterogênese Urbana/Macaé

Renato Di Renzo - Projeto Rádio Tamtam/São Paulo/SP

Ricardo Lima - SID-MinC/Brasília/DF
Ricardo Lins
- Hospital Psiquiátrico São Vicente de Paula/Brasília/DF

Rosana Onocko - Unicamp/Campinas/SP

Silvio Yasui - UNESP/Assis/SP
Thomas Josué Silva - Universidade Federal do Pampa/Uruguaiana/RS

Vera Pepe - ENSP/Fiocruz/RJ

Local do Evento
O Evento será realizado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, na rua São Francisco Xavier, 524, Bairro Maracanã, cidade do Rio de Janeiro.
Telefone: (21) 2587-7100
 
Como chegar:
Ônibus
As linhas de ônibus listadas passam pela Rua São Francisco Xavier, entrada da UERJ, ou pelas avenidas Vinte e Oito de Setembro e Professor Manoel de Abreu, próximas à Universidade. Salte no primeiro ponto de ônibus da Avenida Vinte e Oito de Setembro, volte e vire à esquerda, seguindo a Rua Felipe Camarão até chegar na Rua São Francisco Xavier. Se o ônibus passar pela Avenida Professor Manoel de Abreu, salte no último ponto antes da Rua Felipe Camarão. Vire à esquerda, seguindo a Rua Felipe Camarão até chegar na Rua São Francisco Xavier.
Centro
Linhas:
222, 232, 239, 240, 241, 247, 249, 260, 267, 383, 391, 433, 438 ou 455
Rodoviária
Linhas:
266 (via Av. Vinte e Oito de Setembro)
Zona Sul
Linhas:
433, 432, 434, 435, 438, 455 ou 464
Zona Norte
Linhas:
232, 239, 247, 249, 260, 266, 267, 268, 269, 383, 391, 455, 456, 457, 630, 639, 638 ou 711
Zona Oeste / Barra
Linhas:
240, 241, 266, 267, 268 ou 269

Metrô
Pegue a Linha 2 (Estácio-Pavuna) do metrô e salte na estação Maracanã. Quem vem pela Linha 1 (Sãens Peña-Siqueira Campos) deve fazer a transferência na estação Estácio.

Trêm
Pegue o trem da operadora Supervia no ramal Deodoro e salte na estação Mangueira.
http://www.saudemental2010.com.br/index2.php

Filme Garapa






De acordo com a ONU, mais de 920 milhões de pessoas sofrem de fome crônica ao redor do planeta. Para entender o real significado do problema busca-se acompanhar de perto como é a vida destas pessoas, tendo por base o cotidiano de três famílias do estado do Ceará.
 

Filme em DVD Apertando a Mão do Diabo

Apertando a Mão do Diabo 

http://blogs.opovo.com.br/dusbons/files/2010/01/2659654gg-300x299.jpg

Ótimo filme a que assisti no Festival do Rio foi "Apertando a Mão do Diabo", de Peter Raymont. É um documentário sobre o general canadense Romeo Dallaire, que comandou as tropas da ONU em Ruanda, durante o genocídio que quase destruiu o país em 1994.

Dallaire estava numa missão para monitorar o cessar-fogo estabelecido entre tutsis e hutus nos acordos de paz de Arusha. Quando o genocídio começou, ele pediu tropas e autorização para usar a força e deter os massacres. A ONU recusou. Pior ainda: a Bélgica retirou seus soldados, o maior contingente da missão, após a morte de alguns deles numa emboscada.

O general Dallaire decidiu permanecer e fez o possível para agir numa situação extrema, com pouquíssimos recursos. É provável que ele tenha salvo milhares de vida, num comportamento que só pode ser qualificado de heróico. Mas ninguém cumprimenta o diabo impunemente: Dallaire quase enloqueceu. Voltou para o Canadá com depressão profunda, síndrome de estresse pós-traumático. Tentou o suicídio. Mas se recupera: aconselha ministros, dá palestras em universidades e fundou até uma ONG para ajudar crianças em Ruanda.

O filme acompanha sua primeira visita a Ruanda, dez anos depois do genocídio. É a jornada de um homem que enfrenta os fantasmas do passado e também a história de um país que tenta se reconstruir após sua quase auto-destruição. Apesar de tudo, dá um certo otimismo ver as crianças brincando em meio às paisagens deslumbrantes de Ruanda.

O diretor Peter Raymont esteve na sessão a que assisti e debateu o filme com a platéia. Um espectador perguntou se ele acreditava que outro genocídio poderia ocorrer em Ruanda. Ele chamou a atenção para um genocídio em curso: Darfur, no Sudão. Daqui a alguns anos talvez se façam filmes sobre ele. 
 
Maurício Santoro

Filme em DVD "O Oitavo Dia"

 http://www.cpep-fisio.com.br/fotos/filmes/oitavodiacapa.jpg

Harry (Daniel Auteuil) é um empresário estressado, que trabalha no departamento comercial de um banco belga e foi abandonado por sua esposa e filhas há pouco tempo. Deprimido, ele se dedica ao trabalho durante os 7 dias da semana. Até que um dia ele decide vagar pelas estradas da França, sem rumo definido. Após quase atropelar Georges (Pascal Duquennes), que sofre de síndrome de Down, Harry decide levá-lo para casa mas não consegue se desvencilhar dele



Filme Sonhos Roubados


"Sonhos Roubados" mostra o lado B do Brasil adolescente

Jéssica (Nanda Costa), a mais velha, tem 17 anos, vive com o avô doente, é órfã (a mãe morreu de Aids), cuida da filha, Britney, e enfrenta a avó paterna, evangélica, que tenta conseguir a guarda da neta. Sabrina (Kika Farias), a do meio, larga o emprego ao começar a namorar um criminoso, engravida e se vê, de uma hora para outra, abandonada, com um bebê no colo. Daiane (Amanda Diniz), a mais jovem, tem 14 anos, mora com a tia e o tio, que abusa dela, e implora afeto do pai

MAURICIO STYCER

Crítico do UOL

Uma semana depois de “As Melhores Coisas do Mundo”, chega aos cinemas nesta sexta-feira (23) outro filme sobre o universo dos adolescentes – “Sonhos Roubados”. Se fossem música, um viria no lado A e o outro no lado B de um LP intitulado “Brasil Adolescente” ou, mais provavelmente, “Brasil Teen”.
Enquanto o filme de Laís Bodanzky apresenta os típicos problemas de um grupo de jovens da classe média paulistana, o de Sandra Werneck documenta as agruras de um trio de meninas dos subúrbios do Rio de Janeiro. Por suas próprias naturezas, são dramas de intensidade muito diferentes – e também a forma de registrá-los mostra opções nada parecidas.
O roteiro de “As Melhores Coisas do Mundo”, a respeito do qual escrevi brevemente no blog, opta por uma abordagem polifônica, sem juízos morais, ao longo da qual os adolescentes protagonistas, os adultos com quem eles se relacionam – e também o público – vão desenvolvendo uma compreensão mais ampla dos acontecimentos. É como se todos participassem de um processo de amadurecimento, cujas conclusões ficam a cargo de cada um, individualmente.


“Sonhos Roubados” trata de uma temática muito mais delicada, relacionada à forma que as personagens encontram para sobreviver – a prostituição infantil. Sandra Werneck já havia tratado de assunto correlato no documentário “Meninas” (2006), no qual acompanha a trajetória de quatro jovens que engravidaram na adolescência.
Ainda que seja uma ficção, “Sonhos Roubados” adota um registro próximo ao do documentário. O roteiro é baseado no livro-reportagem “Meninas da Esquina”, no qual a jornalista Eliane Trindade dá voz a seis adolescentes, de diferentes partes do país, que encontram na prostituição o caminho para suprir as suas necessidades e satisfazer os seus sonhos de consumo.
“Sonhos Roubados” conta três destas histórias, além de aproveitar detalhes das outras três, e coloca as personagens como amigas, morando numa mesma comunidade muito pobre, no Rio de Janeiro.
Jéssica (Nanda Costa), a mais velha, tem 17 anos, vive com o avô doente, é órfã (a mãe morreu de Aids), cuida da filha, Britney, e enfrenta a avó paterna, evangélica, que tenta conseguir a guarda da neta. Sabrina (Kika Farias), a do meio, larga o emprego ao começar a namorar um criminoso, engravida e se vê, de uma hora para outra, abandonada, com um bebê no colo. Daiane (Amanda Diniz), a mais jovem, tem 14 anos, mora com a tia e o tio, que abusa dela, e implora afeto do pai, que não se interessa por ela.
Com fotografia inspirada de Walter Carvalho, mas um roteiro previsível, Sandra Werneck propõe ao espectador acompanhar a trajetória destas três amigas. Entendemos que, para elas, a prostituição não é uma profissão, mas apenas um meio rápido de conseguir recursos para comprar uma cópia da calça de grife que elas vêem na novela. Muito mais que isso, o filme não oferece ou propõe.
Não há saídas nem final feliz para essas meninas. Quem entra no cinema com esta impressão, sai da projeção sem mudar de ideia. “Sonhos Roubados” produz pena e compaixão, mas não ajuda muito a pensar.



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Filme em DVD "O Quarto do Filho"



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Giovanni (Nanni Moretti) é um psicanalista que reside e trabalha na cidade de Ancona, na Itália. Ele é casado com Paola (Laura Morante) e tem dois filhos: a menina Irene (Jasmine Trinca) e o jovem Andrea (Giuseppe Sanfelice). Sua vida transcorre tranqüila, dividida entre a família e o consultório, até que uma tragédia a transtorna completamente. Para atender ao chamado urgente de um paciente, Giovanni deixa de acompanhar o filho à praia e nesse passeio o rapaz morre afogado. A família, é claro, ressente-se profundamente com a morte e Giovanni sofre uma forte sensação de remorso, apesar do apoio da esposa.