Caso “O maníaco do Trianon” sobre michê que matava clientes é investigado por documentário da Discovery

Caso “O maníaco do Trianon” sobre michê que matava clientes é investigado por documentário da Discovery

No dia 28 de fevereiro, às 22h, o canal Discovery Channel apresentará no programa “Instinto Assassino” o caso do “O Maníaco do Trianon”. Nos anos 80, no auge da epidemia da AIDS, 13 homossexuais foram vítimas de um assassino em série, em São Paulo. Fortunato Botton Neto sufocava suas vítimas que conhecia próximos ao Parque Trianon, na Avenida Paulista, ponto nobre de São Paulo. O caso será mostrado na íntegra no documentário que faz parte de um projeto sobre crimes que chocaram a opinião pública da América Latina.
A série estréia mostrando detalhes do caso policial “O Monstro de Rio Claro”, que confessou o assassinato e violência sexual a mais de 100 crianças, no dia 21. Por meio de entrevistas com peritos, sobreviventes, testemunhas e de dramatizações que foram filmadas com uma técnica vanguardista (dando às cenas aspecto cru e hiper-realista), a série compõe assim um relato fiel dos eventos mais importantes que configuram os casos e as suas resoluções. Instinto assassino apresenta desde o momento em que crime foi planejado até captura e condenação dos suspeitos. O telespectador acompanha ainda declarações de psiquiatras forenses que ajudam a entender o lado obscuro da mente humana.
O caso do maníaco do parque já virou o livro Dias de Ira de Roldão Arruda e há projetos de levar a história do michê que passou a assassinar seus clientes para o cinema. Uma das frases famosas do assassino era: “Matar é como tomar sorvete”.
De Quarta a Domingo às 19 horas
 
CAIXA CULTURAL RIO (TEATRO DE ARENA)
Av. Almirante Barroso 25 - Centro (Esquina Av. Rio Branco)
Reservas: (21) 9607-9593
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Freira ativa no Facebook é expulsa de convento

Freira ativa no Facebook é expulsa de convento


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El País
Patricia M. Liceras
Em Madri (Espanha)



María Jesús Galán, uma freira enclausurada de 54 anos, mais conhecida como irmã Internet

María Jesús Galán, uma freira enclausurada de 54 anos, mais conhecida como "irmã Internet"

María Jesús Galán, uma freira enclausurada de 54 anos, mais conhecida como "irmã Internet" por digitalizar os arquivos de documentos do convento de Santo Domingo o Real em Toledo (Espanha) e ter um perfil próprio na rede social Facebook, foi expulsa do mosteiro.

Foi a própria religiosa, que viveu durante 35 anos nesse convento, quem anunciou a notícia na última terça-feira através do Facebook. "Me expulsaram. Há algumas quenianas que tornaram minha vida impossível. A inveja fez uma jogada ruim e elas ganharam", escreveu Galán. "Hoje foi o delegado de vida religiosa e junto com a prioresa e duas outras freiras decidiram que eu saísse para que as quenianas ficassem tranquilas. Não têm vocação, mas vêm recolher dinheiro para as famílias." Galán não quis se pronunciar sobre os motivos exatos de sua saída, afirmando que "já passou tudo e não vale a pena remexer na ferida. Estou em paz e sem nenhum tipo de rancor". Em seu perfil na rede social se vê agora a foto de uma mulher em branco e preto que chora.

O arcebispado de Toledo também não quis opinar sobre o assunto, afirmando que se trata de uma ordem religiosa, a dos dominicanos, "com suas próprias regras". Fontes do entorno da freira indicam que por trás da decisão está o descontentamento da hierarquia eclesiástica com uma religiosa que adquire cada vez maior notoriedade pública nos meios de comunicação e na Internet.

Em maio de 2010 Galán recebeu a Placa ao Mérito Regional do governo de Castela-Mancha por seu "trabalho de catalogação de documentos e livros da biblioteca conventual, a introdução de tecnologias em um ambiente tradicional e a contribuição para sua difusão pela rede". Para essa freira que gosta de "ler, de música, arte e de ter amigos (já são quase 300 no Facebook)", a Internet "tem coisas muito boas e, se você for uma pessoa limpa, que busca conteúdo para seu trabalho, espairecimento, pode se encontrar com Deus". Por exemplo, quando "busca dicionários e encontra a página da Real Academia Espanhola" ou na hora de "conhecer citações da Bíblia". Não por acaso ela conseguiu vencer a resistência de algumas de suas companheiras para comprar um computador no convento, fundado no século 14.

Galán afirma: "Nasci feliz, vivo feliz e morrerei feliz..., apesar de terem me expulsado do mosteiro por causa de três quenianas ambiciosas". Agora procura trabalho e talvez possa realizar um de seus sonhos: viajar a Londres e a Nova York. Fé não lhe falta. "É uma mudança de vida, mas não uma tragédia. Deus é muito bom e me ajudará."

Pensamento positivo melhora qualidade de vida

Pensamento positivo melhora qualidade de vida

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Manter a cabeça com bons pensamentos pode diminuir o estresse e evitar mau hábitos



A noção de que ter pensamento positivo pode ser bom para sua saúde não é nova, mas é realmente verdade? Um artigo publicado na Current Directions in Psychological Science, sugere que os bons pensamentos podem ser um poderoso antídoto para o estresse, a dor e as doenças.

De acordo com os pesquisadores, existem vários caminhos através dos quais uma atitude positiva pode proteger contra problemas de saúde mais tarde na vida. Por exemplo, as pessoas mais felizes podem ter uma postura mais pró-ativa com relação ao envelhecimento, e por isso se exercitam regularmente.

Segundo a pesquisa, essas pessoas também podem evitar comportamentos menos saudáveis, como fumar. Os benefícios destas opções de vida saudáveis são decisivos quando você se torna idoso e seu corpo se torna mais suscetível à doenças. 
Foi comprovado também que o pensamento positivo pode combater o estresse, que é fator de risco para o desencadeamento de outras doenças. Estudos constataram que pessoas com fortes emoções positivas têm níveis mais baixos de substâncias químicas associadas ao estresse. Além disso, adotando uma atitude positiva, a pessoa pode até ser capaz de desfazer alguns dos danos físicos causados pelo estresse.

Os pesquisadores concluíram que, apesar da perda notável das funções físicas em todo o corpo, a capacidade emocional de uma pessoa parecia ficar consistente com a idade.

Use a força do pensamento como analgésico
A intensidade da sua dor depende da forma como você pensa sobre ela. "Se você tem uma expectativa negativa, certamente as chances de que a dor seja mais intensa são maiores. É o caso de quem vai ao dentista tremendo de medo do motorzinho: até o barulho causa dor", afirma o neurologista Ricardo Teixeira, diretor do Instituto do Cérebro de Brasília/ICB. 
Quando você mentaliza que a dor não é assim tão forte, seu organismo sente-se estimulado a conduzir os impulsos por circuitos cerebrais que rendam resposta positiva, aliviando a dor. "Não dá para dizer que nenhuma dor será sentida, mas ela será mais sutil", afirma o neurologista.

Você precisa encontrar algo que dê prazer ao seu organismo. Não adianta experimentar a receita do seu vizinho ou as dicas do livro Best-seller. "Existem muitos modelos de funcionamento cerebral, é arriscado trabalhar com padrões nesta área. Posso dizer, com segurança, que o pensamento positivo alivia a dor. Mas não posso dizer que o caminho para isso é imaginar um oceano azul. E se a pessoa tem medo do mar, por exemplo?", afirma o Ricardo Teixeira.

Fonte:  Por Minha Vida

Cursos Especialização Hospital Pérola Byington




Psicotraumatologia Clínica
Diagnóstico e tratamento das
várias faces do trauma
O Centro de Estudo e Pesquisa do Hospital Pérola Byington reuniu dois expoentes da Psicotraumatologia Clínica - Gisela Paraná Sanches (Psicanálise Ferencziana) e Julio Peres (Terapia de Exposição e Reestruturação Cognitiva) - pela primeira vez no país, em um único Curso de Especialização (pós-graduação lato sensu).
Gisela Paraná Sanches
Psicóloga; Psicanalista; Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP; Membro da Sándor Ferenczi Society, de Budapeste; Membro do Comitê Científico do Sándor Ferenczi International Congress, 2012. Autora do livro A psicanálise pode ser diferente (Casa do Psicólogo Editora & FAPESP, São Paulo, 2005) e do Dicionário do Pensamento de Sándor Ferenczi – uma contribuição à psicanálise contemporânea, com Haydée C. Kahatuni (Editora Campus & FAPESP, Rio de Janeiro, 2010), finalista do Prêmio Jabuti, 2010.
Julio Peres
Psicólogo Clínico e Doutor em Neurociências e Comportamento pelo Instituto de Psicologia da USP. Pós-doutorado pelo Center for Spirituality and the Mind, University of Pennsylvania. Publicou os dois únicos estudos brasileiros com neuroimagem funcional sobre os efeitos neurobiológicos da psicoterapia e artigos sobre psicoterapia, trauma psicológico, resiliência, espiritualidade e superação. Autor do livro Trauma e Superação: o que a Psicologia, a Neurociência e a Espiritualidade ensinam, Editora Roca, 2009.
Destinado a: psicólogos e médicos
Início: 18 de março de 2011
Inscrições até: 28 de fevereiro
Investimento: 24 parcelas de R$450,00
Valor da inscrição:
R$50,00
Seleção: entrevista individual e currículum vitae
Resultado seleção: 14 de março
Sextas-feiras: das 14hs às 20hs
Duração: 2 anos (520hs)
Possibilidade de estágio na Instituição

Informações: alcinacp@hotmail.com e marina.vedovato@yahoo.com.br
Tels.: Gisela – 11-3068-9684
         Marina
– 11-8714-5999
         Nilzete
–11- 3284-8929

Psicanálise Ferencziana
Teoria e Técnica de Sándor Ferenczi
e de seus herdeiros
Um modo diferente de ser psicanalista


Este curso de especialização - o primeiro do país - pretende formar psicoterapeutas dentro de um novo modelo de psicanálise. Mais comprometido com o alívio do sofrimento e com o desenvolvimento emocional dos analisandos, essa nova clínica foi proposta por Sándor Ferenczi (1873-1933) que criou uma psicanálise mais moderna, mais flexível e mais humanizada. Ele foi também o precursor da psicossomática, da psicanálise de crianças, do estudo do psiquismo fetal, das intervenções precoces na relação mãe-bebê e da psicoterapia breve, além de ter se tornado um especialista no tratamento de pacientes traumatizados.

Gisela Paraná Sanches
Psicóloga; Psicanalista; Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP; Membro da Sándor Ferenczi Society, de Budapeste; Membro do Comitê Científico do Sándor Ferenczi International Congress, 2012. Autora do livro A psicanálise pode ser diferente (Casa do Psicólogo Editora & FAPESP, São Paulo, 2005) e do Dicionário do Pensamento de Sándor Ferenczi – uma contribuição à psicanálise contemporânea, com Haydée C. Kahatuni (Editora Campus & FAPESP, Rio de Janeiro, 2010), finalista do Prêmio Jabuti, 2010.

Destinado a: psicólogos e médicos
Início: 16 de março de 2011
Inscrições até: 28 de fevereiro
Investimento: 24 parcelas de 450,00
Valor da inscrição: 50,00
Seleção: entrevista individual e currículum vitae Resultado seleção: 14 de março
Quartas-feiras: das 18:30hs às 22:30hs
Duração: 2 anos (520hs-aula)
Possibilidade de estágio na Instituição.




Informações: alcinameirelles@yahoo.com.br e marina.vedovato@yahoo.com.br
Tels.: Gisela – 3068-9684 – Marina – 8714-5999
Supervisão: Prof. Dr. Roberto Euzebio dos Santos – Gerente de Ensino - CRSM
Coordenação: Alcina C.Meirelles - Dir.Téc.Serv.Saúde-Núcleo de Psicologia -CRSM

Local: Hospital Pérola Byington -CRSM
Av.Brigadeiro Luiz Antonio, 683
Bela Vista, São Paulo

CURSOS DE EXTENSÃO – PÉROLA BYINGTON - 2011
QUALIDADE DE VIDA SOB A ORIENTAÇÃO DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA Prof.Dr.Jou Eel Jia e
Prof. Dr. Roberto Zamith
terças e quintas de março e abril de 2011
TRAUMA PSÍQUICO Profs: Dr.Julio Peres e Gisela Paraná Sanches
Início em: 04 de março de 2011 (aceitaremos alunos até abril)

Informações: alcinameirelles@yahoo.com.br e marina.vedovato@yahoo.com.br
Telefone: (11) 8714-5999

Perdoar

PERDOAR

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Se você pensa que lamentar infinitamente um erro que você cometeu ou a atitude injusta de alguém consigo vai amenizar seus sentimentos ou castigar a pessoa que a ofendeu , esqueça.
Sofra pelo erro que cometeu e faça as devidas correções. Rejeite o mal que lhe fizeram e não aceite a injustiça. Mas liberte-se. Quando não nos perdoamos ou não perdoamos ao outro, sentimos pressão constante e uma sensação de que algo não está resolvido. Tornamo-nos queixosas muitas vezes de coisas que aconteceram há anos atrás.
Nosso sentimento mais comum em relação a perdoar o outro é a de que estamos perdoando. "Custe o que custar, mas eu nunca vou perdoar..." .Está é a frase. Pensamos que o não perdoar custa tanto para o outro quanto o mal que ele nos causou. Ficamos em um eterno conflito e o que é pior: damos uma importância tremenda a alguém que, além de nos fazer mal, ainda carregamos na nossa mente aonde quer que vamos. Quanta importância... A outra pessoa pode nem se importar mais.
A dor, a revolta, a tristeza, a vergonha que sentimos por alguém ter nos magoado ou por nós mesmas termos fracassado cria um conflito interno enorme. Estudos científicos apontam para o fato de que as pessoas têm mais dificuldades para perdoar - e que portanto guardam mágoa - estão mais propensas a desenvolver doenças psicossomáticas, tem menor capacidade imunológica, sentem mais dor e estão mais sujeitas a depressão.
Para mulheres com perfil de vítimas ou perfeccionistas é mais difícil perdoar. Estas pessoas tendem a manter registros atualizados de tudo que lhes fizeram um dia e ruminam como ninguém os pensamentos intrusos.
Quando isso acontecer, faça um pouco de autoconhecimento. Quando não conseguimos perdoar, é porque existe um aspecto da nossa personalidade com capacidade de desencadear esse conflito. Pode ser uma questão pessoal e dolorosa que pode muitas vezes levar você a tentação de validar o que o outro lhe fez. É como se algo dentro de você lutasse para provar que você não merece o que lhe fizeram. Mas você duvida.
Existem também sentimentos antigos que podem vir á tona quando somos injustamente magoados. Pense neles. Nesse caso, a solução está em resolver esses sentimentos.
Quando estiver realmente disposta a perdoar, comece perdoando na imaginação: Faça um diálogo interno com a pessoa a quem você deseja perdoar. Fale tudo aquilo que você sentiu, reclame, fale da sua raiva, dos seus sentimentos, descarregue e, por último, sorria e pense em Deus. Lembre-se de que você precisa perdoar mesmo que o outro não o faça.
Perdoar, entretanto, não significa isentar o outro do mal que ele nos fez, mas sim de dizermos a nós mesmos que não merecemos aquilo.

O perdão liberta o ser humano da dor e do conflito. É como se disséssemos a quem nos maltratou: "Fique com isso para você, pois eu não mereço."
Se você ainda acha que ele não merece o seu perdão, pense se você merece essa carga.
É uma simples relação de custo x benefício.

Psicóloga Maria do Sacramento l. Tanganelli 

IV CONGRESSO INTERNACIONAL DE STRESS


   
 
Dias 31 de março a 02 de abril de 2011
em Campinas/ SP
Prazo para trabalhos (pôster e temas livres):
01/10/2010 a 28/02/2011
Formulário para inscrição de trabalhos
Local: Hotel Nacional Inn
Av. Benedicto Campos nº 35 - Jd. do Trevo
Campinas SP
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VI JORNADA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA





Trailer do filme "Onde Vivem os Monstros

Saúde mental é prioridade de MSF na região Serrana

Saúde mental é prioridade de MSF na região Serrana

Psicólogos da organização fazem oficinas em que compartilham a experiência internacional com catástrofes naturais








21 de janeiro - Cerca de 40 profissionais de saúde mental que atuam em Nova Friburgo (RJ) foram treinados pela equipe de psicólogos de Médicos Sem Fronteiras (MSF) nos últimos dias. A capacitação dos psicólogos que trabalham na região serrana do Rio de Janeiro, onde as fortes chuvas da semana passada deixaram mais de 700 mortos, é o principal foco do trabalho de MSF nesta emergência. Nos próximos dias, profissionais de Petrópolis e São José do Vale do Rio Preto também farão o treinamento. As oficinas de capacitação são sempre realizadas em parceira com a rede de saúde pública local.

"Começamos nosso trabalho com duas equipes formadas por médicos, psicólogos e uma enfermeira que atuariam em bairros remotos de Nova Friburgo e São José do Vale do Rio Preto. Mas logo percebemos que a necessidade maior era na área de saúde mental. Existem ótimos profissionais aqui, mas eles sentiam-se perdidos porque não têm experiência em trabalhar em situações de catástrofes como essa", diz o coordenador da missão, Sérgio Cabral. "As oficinas de capacitação foram um pedido dos próprios psicólogos, tanto voluntários como da rede pública, que estão trabalhando com as pessoas afetadas pelo desastre", afirma.
A neuropsicóloga Ozimar Verly, que tem consultório em Nova Friburgo e está atendendo voluntariamente as vítimas, conta que estava com muita dificuldade de abordar as pessoas. Uma das causas é o fato de ela mesma é uma sobrevivente. Ela estava dentro de um carro estacionado na garagem de um edifício que desabou minutos depois que ela saiu, matando dois bombeiros. "Essa capacitação me deu um novo olhar sobre o que está acontecendo e me despertou para coisas que estavam passando despercebidas por mim. E o mais importante é que a presença das psicólogas de Médicos Sem Fronteiras me deu segurança para trazer à tona tudo o que eu já sabia. Por também ter sido vítima eu estava muito abalada", disse.

Uma das lições aprendidas por MSF e compartilhada nas oficinas é que não é possível um diagnóstico dos traumas causados pela catástrofe durantes os três meses seguintes ao ocorrido. "Sintomas como paralisia, crise de choro e confusão mental que numa situação normal podem indicar algum tipo de trauma são reações comuns de qualquer pessoa que viva uma situação como essa", explica Letícia Nolasco, psicóloga de MSF que atuou na emergência causada pelas cheias em Alagoas, no ano passado. Débora Noal, que também atua com MSF e esteve no Haiti logo após o terremoto explica que "quando uma catástrofe como essa acontece, reações antes consideradas patológicas são esperadas".
A estratégia de trabalhar com a qualificação dos profissionais em vez de fazer atendimento direto à população também tem o objetivo de atingir um público grande mesmo com uma equipe reduzida. Além dos treinamentos, MSF colaborou na organização dos voluntários que estão trabalhando na cidade para que não houvesse multiplicação de esforços desnecessários.


Fonte: Médicos Sem Fronteiras