JÔ SOARES FALA SOBRE SEU FILHO AUTISTA

JÔ SOARES FALA SOBRE SEU FILHO AUTISTA


Do seu primeiro casamento nasceu Rafael, hoje com 38 anos. Quando fala das habilidades do filho, Jô se emociona. Ele toca piano, faz programa de rádio em casa, fala inglês, aprendeu a ler sozinho aos 4 anos de idade. Tem o jeito de andar de bonequinho, o humor e a musicalidade do pai. Sofre do chamado autismo "de alto nível", como o personagem vivido por Dustin Hoffman em Rain Man. Rafael possui uma boa capacidade de comunicação e inteligência, mas tem dificuldades motoras e vive em uma espécie de mundo particular. "Estávamos em uma loja de livros e o Rafinha separou vinte para levar", conta Jô. "Pedi que escolhesse alguns e ele me respondeu: 'Não quero nenhum. Escolher é perder sempre'." Jô lembra-se com desvelo de outras boas sacadas do filho, como quando disse durante uma partida do Fluminense que o grito de guerra das torcidas estava desafinado. "Ele é genial." "O Rafinha é diferente. Mas hoje eu não queria ter um filho diferente dele."

Intervenção pedagógica para alunos com deficiência mental e autismo - Currículo Funcional Natural - Com Maryse Suplino

Intervenção pedagógica para alunos com deficiência mental e autismo - Currículo Funcional Natural - Com Maryse Suplino




A conferencista  fala de uma metodologia utilizada na educação de pessoas com deficiência, principalmente autismo, que tem se mostrado eficaz para aquisição de habilidades e redução significativa de comportamentos inadequados.


Instituto Ann Sullivan

Rua Bolívia, n 51 - Engenho Novo - Rio de Janeiro

Telefone: (21) 2581-3473

Mary Suplino

email: suplino@suplino.ig.com.br

Livro Angústia - Graciliano Ramos

Livro Angústia - Graciliano Ramos

 

 

Luís da Silva tem 35 anos, é funcionário público, escreve eventualmente para os jornais e leva uma existência que se poderia considerar, em todos os aspectos, ordinária. No entanto, o seu mundo interior, cheio de "estranhos hiatos", está longe de ser banal. Narrador de sua própria história, Luís da Silva vive ruminando frustrações intelectuais, memórias da infância, o desejo incontrolável pela vizinha Marina e o ódio pelo bem-sucedido Julião Tavares, que lhe rouba a pretendente.

Escrito num andamento de pesadelo, mas com a concretude do pequeno detalhe cotidiano que é a marca do estilo de Graciliano Ramos (1892-1953), Angústia faz uma lenta imersão na consciência desse personagem complexo e atormentado, que afunda no inferno do ciúme e do ressentimento até cometer um ato extremo.

Como bem observou o crítico Otto Maria Carpeaux, "todos os romances de Graciliano Ramos são tentativas de destruição" - e este não foge à regra. "Não sou um rato, não quero ser um rato", repete para si o protagonista.

Lançado em 1936, quando o autor estava preso pelo governo de Getúlio Vargas, o livro ganhou o prêmio "Lima Barreto", da Revista Acadêmica, e contribuiu para fazer de Mestre Graça (como era conhecido pelos amigos) um dos maiores escritores da literatura brasileira.

 

Trecho do livro:

 

Levantei-me há cerca de trinta dias, mas julgo que ainda não me restabeleci completamente. Das visões que me perseguiam naquelas noites compridas umas sombras permanecem, sombras que se misturam à realidade e me produzem calafrios.

Há criaturas que não suporto. Os vagabundos, por exemplo. Parece-me que eles cresceram muito, e, aproximando-se de mm, não vão gemer peditórios: vão gritar, exigir, tomar-me qualquer coisa.

Certos lugares que me davam prazer tornaram-se odiosos. Passo diante de uma livraria, olho com desgosto as vitrinas, tenho a impressão de que se acham ali pessoas exibindo títulos e preços nos rostos, vendendo-se. É uma espécie de prostituição. Um sujeito chega, atenta, encolhendo os ombros ou estirando  o beiço, naqueles desconhecidos que se amontoam por detrás do vidro. Outro larga uma opinião à toa. Basbaques escutam saem. E os autores, resignados, mostram as letras e os algarismos, oferecendo-se como as mulheres da Rua da Lama.

Vivo agitado, cheio de terrores, uma tremura nas mãos, que emagrecem. As mãos já não são minhas; são mãos de velho, fracas e inúteis. As escoriações das palmas cicatrizaram.

Impossível trabalhar. Dão-me um ofício, um relatório, para datilografar, na repartição. Até dez linhas vou bem. Daí em diante a cara balofa de Julião Tavares aparece em cima do original, e os meus dedos encontram no teclado uma resistência mole de carne gorda....

Zygmunt Bauman e a pós modernidade

Debate entre Marcelo Freixo, Wagner Moura e José Padilha, na TV ALERJ, sobre o TROPA II



Um bate-papo incrementado sobre segurança pública e política com o Marcelo Freixo, o ator Wagner Moura e o cineasta José Padilha. O trio participou do programa Alerj Debate que foi ao ar no dia 12/4/12. José Padilha falou sobre a concepção dos filmes Tropa de Elite 1 e 2, Moura explicou como construiu o personagem do policial militar Nascimento e Freixo revelou suas impressões sobre o personagem Diogo Fraga, inspirado no deputado da vida real. No centro do debate, eles discutiram como se dá na sociedade a conexão entre o crime e a legalidade, em torno da disputa por poder e dinheiro. Cada um dos participantes oferece o seu ponto de vista sobre as relações quase sempre escusas e perigosas entre políticos, agentes da segurança pública e do crime organizado, por exemplo, em milícias que controlam com suas armas territórios que exploram economicamente e politicamente, na forma de currais eleitorais, no Rio de Janeiro.

Coraline: psicanálise em desenho animado

Coraline: psicanálise em desenho animado

A animação de Neil Gaiman é uma metáfora dolorosa sobre a passagem para a vida adulta

Gisela Anauate

 Reprodução

Chapeuzinho Vermelho, João e Maria... Os contos de fada estão repletos de questões freudianas, assustadoras para as crianças, como o início da puberdade e o abandono dos pais. No livro Psicanálise dos Contos de Fada, o estudioso Bruno Bettelheim diz que, ouvindo ou lendo essas histórias, as crianças encaram vários medos, e acabam lidando com eles. Coraline e o mundo secreto, em cartaz no cinema, é bem mais "psicanalítica" nesse aspecto. O filme é uma adaptação do livro Coraline (Rocco), uma fábula escrita pelo quadrinista e romancista Neil Gaiman (famoso pela série Sandman).

 Reprodução

A animação, de traços bonitos e pegada dark, traz uma charmosa e mal-humorada menina de cabelo azul: Coraline, que os desavisados insistem em chamar de “Caroline”, para sua imensa irritação. Ela se muda com os pais, dois autores de catálogos de jardinagem, para um palacete desbotado, num lugar onde só chove e nada parece interessante. Para completar, a menina não tem nenhum amigo, seus pais são dois chatos que não lhe dão atenção e os vizinhos são um bando de malucos. À noite, durante o sono, Coraline é despertada por um camundongo e, na sala da casa, descobre uma portinha misteriosa parecida com a que leva Alice ao País das Maravilhas. É como uma porta para seu inconsciente. Do outro lado, ela encontra uma casa quase idêntica à sua, mas muito mais bonita e arrumada. E, para sua surpresa, habitada por pais quase iguais aos seus, mas muito mais amáveis – e com botões no lugar dos olhos.

No novo mundo, os seres cozinham guloseimas, inventam mágicas, produzem espetáculos e fazem qualquer coisa para deixá-la feliz. A cada vez que passa pela portinha, no entanto, a esperta Coraline vai notando que há algo errado como esse sonho egocêntrico e esses pais-bonecos. A sua “outra mãe”, aparentemente superbacana, quer aprisioná-la com seu amor sufocante. A menina terá de superar seus desejos e passar por uma série de provações fantásticas para se salvar da bruxa superprotetora. As crianças podem ficar assustadas de verdade. Afinal, não é nada fácil crescer.



Livro Psicanálise dos Contos de Fadas

O Livro Psicanálise dos Contos de Fadas, publicado pela Bertand Editora (8ª Ed, 1999) leva os leitores numa maravilhosa viagem aos contos de fadas através da perspectiva psicológica e social.
Bruno Bettelheim, psicólogo infantil reconhecido mundialmente pelo seu trabalho com crianças autistas, Doutorado pela universidade de Viena e radicado nos Estados Unidos da América, reflecte profundamente sobre os efeitos benéficos dos contos infantis na criança, senão também nos adultos, ajudando pais, educadores, professores e outros profissionais que atuam junto das crianças a compreender os fantásticos impactos dos contos no desenvolvimento pessoal, social e afectivo da criança.
Além do entretenimento, os contos infantis fornecem à crianças pistas para a resolução dos seus problemas desenvolvimentais, sejam estes lidar com as mudanças de vida, lidar com o divórcio, enfrentar um amigo na escola, aprender a lutar pelo que se deseja, aprender aganhar autonomia, lutar pela maturidade,libertar as emoções recalcadas, etc.
Por outro lado, o leitor aprofunda conhecimentos ao nível das teorias da psicologia, sociologia e psicanálise. Conhecidas expressões como o Complexo de Édipo, o Inconsciente, Id, Ego, Superego, Integração,Autonomia, Principio do Prazer versus Principio da Realidade, entre outras, serão exploradas tendo sempre como ponto de reflexão principal um ou mais conto de fadas e o seu efeito na criança.
Nesta obra absorvente, o leitor irá contactar com histórias mundialmente conhecidas como Hansel and Gretel, A Menina do Capuchinho Vermelho, A Bela Adormecida, A Gata Borralheira, Branca de Neve, João e o Feijoeiro Gigante, A Bela e o Monstro, Barba Azul, entre muitasoutras. Além disso, receberá pistas importantes sobre a arte de contarhistórias, pois a verdadeira história infantil deve ser contada e não lida ou visualizadapela criança: desta forma, a imaginação e criatividade dos pequenos são elevadas ao máximo.
A leitura desta obra fará os adultos retornarem à infância, reviverem a felicidade do conto popular e reflectirem sobre a educação e evolução que desejam para as crianças de hoje, infelizmente, tão desligadas do fabuloso mundo do conto de fadas.


A Esclerose Múltipla

A Esclerose Múltipla

Charles Peter Tilbery

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica, de caráter desmielinizante, que acomete o Sistema Nervoso Central (SNC). Ela acomete adultos jovens, entre os 20 e 50 anos, embora possa ocorrer em crianças e em indivíduos com faixa etária maiores, sendo mais freqüente em mulheres.Não é uma doença fatal e um grande numero de pacientes leva uma vida normal, porém seu caráter imprevisível e algumas vezes incapacitante interfere em diversos aspectos da vida do paciente. A EM tem características muito peculiares, que a diferencia das demais doenças neurológicas, como a disseminação no tempo e no espaço, isto é, diferentes sintomas podem aparecer simultaneamente em diferentes áreas do SNC e ocorrem diversas vezes ao longo do tempo. Os períodos onde há o aparecimento de novos sintomas ou piora já existente, chamamos de surtos, exacerbações ou ataques. Aqueles de estabilidade da doença, com sintomas residuais ou sem nenhuma manifestação neurológica são chamados de períodos de remissão ou estabilidade. Não é raro que as primeiras manifestações da doença não sejam reconhecidas. Isto ocorre, porque os sintomas que iniciam o quadro são muito variáveis e a forma de apresentação da doença não é constante, como será discutido mais adiante.Os fatores desencadeantes, como estresse emocional ou físico, processos infecciosos, perdas afetivas ou financeiras que muitas vezes antecedem os primeiros sintomas são freqüentemente confundidos com manifestações psíquicas, gerando confusão e dificuldades no diagnóstico. A incerteza frente ao diagnóstico é um fator que gera estresse, dúvidas e ansiedade, já que o intervalo médio entre aparecimento dos primeiros sintomas e sinais e o diagnóstico da doença é de aproximadamente quatro anos. Após o diagnóstico, o paciente se depara com a imprevisibilidade, que é uma das piores características da doença. Os períodos de piora dos sintomas e a evolução incerta, em associação às flutuações constantes, interferem de forma decisiva na vida destes pacientes.

E afinal, o que é Esclerose Múltipla?

O SNC consiste do cérebro, medula espinhal e nervos cranianos, como por exemplo, os nervos ópticos. Uma substância gordurosa e de aparência esbranquiçada chamada mielina, forma uma bainha que envolve e protege as fibras nervosas do SNC, tornando possível a rápida condução dos impulsos nervosos. Qualquer dano ou destruição a esta bainha interfere na transmissão do impulso nervoso, impedindo que as mensagens sejam enviadas da forma adequada. Devido ao aspecto da bainha de mielina, a EM é identificada como uma doença que acomete principalmente a substância branca.

Na EM a mielina é afetada em múltiplas regiões do SNC, ocorrendo inicialmente um processo inflamatório, que atrapalha a transmissão do impulso nervoso, causando os sintomas experimentados pelos portadores de EM. Estes sintomas podem desaparecer quando a inflamação é resolvida ou a bainha de mielina poderá ser afetada de forma definitiva, levando ao acumulo de um tecido cictricial enrijecido (esclerose). Estas regiões destruídas são chamadas de placas ou lesões, o que dá origem ao nome da doença – Esclerose Múltipla ou Esclerose em placas. Embora muitas destas lesões não causem sintomas visíveis, outras produzem os diversos sintomas observados na doença, interferindo nas funções ou sensações controladas na área especifica do SNC. Além disso, a interrupção dos estímulos nervosos podem interferir ou interromper a comunicação entre as diferentes partes do SNC, o que contribui para o aparecimento dos sintomas.

O que causa a Esclerose Múltipla?

A causa exata da EM é desconhecida, porém acredita-se que o dano à mielina seja resultante de uma resposta anormal do sistema imunológico do individuo, sendo considerada uma doença auto-imune. Em situação normal, o sistema imunológico é o responsável pela defesa do nosso corpo contra vírus, bactérias ou outras substâncias agressoras externas. Na EM o sistema imunológico não reconhece a mielina como sendo parte do corpo do individuo, e a ataca como se ela fosse um agente agressor. Embora os mecanismos imunológicos envolvidos no processo que leva a inflamação e eventualmente lesão da bainha de mielina sejam conhecidos, o que leva o sistema imunológico a ter este comportamento ainda é objeto de estudos. Aparentemente existem diversos fatores envolvidos no aparecimento da EM, como os fatores genéticos e ambientais, porém, as respostas não são definitivas.

É bem conhecida a interferência dos fatores genéticos para o aparecimento da EM, conforme demonstrado em inúmeros estudos. A composição étnica da população também é importante, sendo mais freqüente em indivíduos com ascendentes europeus, embora possa ocorrer em negros e asiáticos. Em outras etnias, como por exemplo, nos esquimós e índios maoris, a doença parece ser inexistente. Embora os estudos indiquem haver uma maior susceptibilidade individual, podemos afirmar que a EM não é transmitida dos pais para os filhos. Desta forma, pais com EM podem ter seus filhos normalmente. As mulheres devem sempre planejar a gravidez, sob orientação médica adequar os medicamentos que faz uso para este período da vida. Os aspectos genéticos da EM serão discutidos com maior detalhes em outro capítulo.

Dentre os fatores ambientais, além da distribuição geográfica – maior incidência nos paises do hemisfério norte – a exposição a vários agentes, sejam eles agentes infecciosos não específicos, alimentação, estresse físico ou psíquico, entre outros, também estão envolvidos no aparecimento da doença. Em alguns momentos e por motivos desconhecidos, a EM ocorre com mais freqüência em uma determinada região. Este fato ajuda os pesquisadores a compreenderem melhor a causa da EM, porém, até o momento, nenhum fator causal foi identificado e o significado disto ainda é desconhecido. Existe muita discussão sobre os fatores que contribuem para o aparecimento da doença ou para desencadear os períodos de surto ou exacerbação. Infelizmente, os dados não permitem conclusões definitivas, porém algumas causas tem sido discutidas:

Causa viral: Especula-se que o contato com alguns vírus pode ser base para o aparecimento da EM. Isto ocorre, pois é bem conhecido o fato que alguns vírus levam ao aparecimento de diversas doenças desmielinizantes em animais e seres humanos. Embora estudos epidemiológicos sugiram que o contato com agentes virais, como o do sarampo, rubéola e herpes, entre outros, possa estar envolvido no aparecimento da EM, não há ainda nenhum estudo que comprove a correlação entre vírus e a desmielinização observada na EM. A EM não é contagiosa e esta possível correlação com virose ou outras infecções afeta unicamente a pessoa com predisposição genética para EM.

Metais Pesados: Embora o envenenamento com metais pesados como o mercúrio, o manganês ou o chumbo cause danos ao SNC, levando a sintomas como tremor ou fraqueza, o tipo de lesão e a evolução da doença é completamente diferente da que observamos na EM. Embora seja referido por alguns, não há nada que comprove cientificamente que a amálgama colocada nas obturações dentárias seja uma das causa da EM.

Trauma: Os traumas como causa da EM ou fator desencadeante de surtos ou ataques tem sido objeto de controvérsias. Hoje é bem estabelecido que, o trauma não é um fator que colabore para o aparecimento da doença e não tem nenhuma relação com a presença de surtos, embora em função do acometimento neurológico os portadores de EM sofram mais traumas que a população em geral.

Alergias: Não existem evidencias que substancias que causem alergia em determinados indivíduos estejam envolvidos na causa da EM. Assim, não há base científica para tratamentos com substâncias antialérgicas na EM.

Vacinação: Embora seja um assunto muito controverso, até o momento não há base científica para que seja feita uma correlação entre vacinação e EM. Recentemente foi demonstrado que a vacinação para hepatite B não é fator desencadeante de EM nem causa exacerbação da mesma. Estudos demonstraram que a vacinação para hepatite B, sarampo, rubéola, tétano, influenza e varicela podem ser usados com segurança nos indivíduos com EM.

Dieta: Uma dieta balanceada é recomendável para todos os pacientes com doença crônicas, sendo indicada uma dieta rica em fibras e pobre em gorduras, porém, não há nenhum indicativo que determinadas dietas levem ao aparecimento da EM ou piora dos seus sintomas.

Estresse: Embora existam muitos estudos que verifiquem a possibilidade de uma correlação entre estresse e EM, os resultados são controversos. Em muitas citações, os eventos estressantes, como separação, morte de um familiar, entre outros ocorreram muitos anos antes do aparecimento da EM e em outros, num período imediatamente anterior. Acredita-se que o estresse possa afetar o momento em que os surtos ou exacerbações ocorrem, sem alterar o curso da doença, porém não há conclusões definitivas sobre este tema. Concluindo, a predisposição genética somada a exposição aos fatores ambientais na infância e adolescência leva ao desenvolvimento de uma situação que predispõe ao aparecimento da EM. A semelhança entre os agentes aos quais o individuo esteve exposto anteriormente com aqueles presentes no ambiente na sua idade adulta, irá desencadear toda uma reação imunológica com ativação do processo de EM. No SNC, esta reação é responsável pela reação inflamatória que agride a bainha de mielina, ocasionando o aparecimento dos sintomas. Embora muitas dúvidas persistam quanto a causa da EM, atualmente temos um grande conhecimento sobre a imunologia da doença, o que permitiu um grande avanço no desenvolvimento de tratamentos específicos, que retardam a progressão da mesma. Vários estudos vem sendo realizados para esclarecer esta questão, e com certeza em algum tempo teremos respostas concretas que permitirão a introdução de mais avanços no tratamento da EM.

Obras consultadas:

Helmut j.Bauer & Dietmar Seidel. Esclerose Multiple. Manual Practico.Fundacion Esclerosis Multiple.Barcelona, Espanha, 1996.

Rosalind C.Kalb.Esclorese Múltipla. Perguntas e Respostas. ABEM – Associação Brasileira de Esclerose Múltipla. São Paulo, Brasil,2000.

Camilo Arrigada Rios & Jorge Nogales-Gaete. Esclerose Multiple.Uma Mirada Ibero-Panamericana. Arrynog Ediciones.Chile Santiago,2002.

Esclerose Multiple.Perguntas Y respuestas.Federacion Espanola para la lucha contra la Esclerosis Multiple.Madrid, Espanha.

Sites na internet para consulta:

ASSOCIAÇÃO DOS PORTADORES DE ESCLEROSE MÚLTIPLA DA BAIXADA SANTISTA

Programa PACO

A área da saúde que lida com a esclerose múltipla, tem como sua principal preocupação, proporcionar qualidade de vida para o paciente. Dentro deste espírito, a TEVA criou o Programa de Atendimento Continuado em esclerose múltipla, o Paco.

O Paco é um programa gratuito para ajudar pacientes portadores de esclerose múltipla , cuidadores, profissionais da área da saúde e as pessoas que estão envolvidas com o tratamento desta patologia fornecendo dicas e informações através de uma equipe de enfermagem. Além disso, todos os pacientes cadastrados no programa recebem materiais de apoio e visitas de enfermeiras em casa para algumas regiões, sem pagar nada por isso.

Materiais de Apoio:

Autoject - dispositivo facilitador da aplicação Guia de aplicação e DVD – material impresso e DVD com imagens que facilitam o aprendizado sobre a aplicação Bolsa térmica – para transportar a medicação Caixa coletora – descartar as seringas usadas InfoPACO – jornal informativo sobre saúde O paciente ou familiar que queira se inscrever no Paco poderá ligar para o telefone 0800-772-2660, de segunda a sexta, das 8 às 17h e será atendido por equipe de enfermagem

 

 

 

http://www.apembs.com/apoio/paco.html

PAP - PROGRAMA DE ATENDIMENTO A PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA

PAP -  PROGRAMA DE ATENDIMENTO A PACIENTE COM ESCLEROSE MÚLTIPLA

 

Através do PAP o paciente conta com:

  1. Equipe de farmacêuticas e psicólogas que podem sanar dúvidas que o auxiliam em seu dia a dia através de ligação gratuita. – Atendimento telefônico 0800

  2. *Equipe de enfermeiras as quais visitam os pacientes em sua residência, trazendo novidades e dicas sobre qualidade de vida. – Atendimento residencial

  3. Revista Mãos Dadas – publicação com entrevistas, lazer, novidades científicas, etc. Numa linguagem direcionada ao paciente, a revista Mãos Dadas traz sempre informações atuais, importantes para os pacientes que estão sempre em busca de informações

  4. Coleção Vivendo Melhor – publicação desenvolvida sempre por profissionais de saúde conhecedores da patologia, onde abordam aspectos da EM, como Alterações Urinárias, Sexualidade, Fadiga, etc.

  5. Kit PAP – um kit direcionado aos pacientes em uso de Rebif ® 44 ou 22mcg para auxílio durante o transporte e uso da medicação. Neste kit o paciente encontra:

  • Bolsa Térmica

  • Gelo Reciclável

  • Auto-aplicador

  • DVD

  • Diário de Tratamento

  • Sachets para limpeza do local de aplicação

  • *Consulte regiões de atendimento

Formas de acesso: 0800 11 3320
E-mail: pap@serono.com
Site: www.rebif.com.br

Café Filosófico: Dizer não ao consumo predatório – é possível? – Ricardo Guimarães

Café Filosófico: Dizer não ao consumo predatório – é possível? – Ricardo Guimarães


Jornada Cultural



A palestra vai abordar diferentes aspectos do desejo de consumir vis a vis os valores éticos que as pessoas professam – e também o esforço que as empresas fazem – aquelas que têm programas consistentes de sustentabilidade – para se relacionar com os consumidores de modo diferente.http://www.cpflcultura.com.br/2009/12/01/integra-dizer-nao-ao-consumo-predatorio-e-possivel-ricardo-guimaraes/