Livro Liderança em Foco


 Livro Liderança em Foco


https://ssl-w03dnn0929.websiteseguro.com/livrosdeprogramaca/images/8561773073.jpg

A ARTE DE LIDERAR
Eugenio Mussak e Mario Sergio Cortella mostram que a liderança pode ser conquistada em lançamento da Papirus 7 Mares
Nas entrevistas de emprego e nos currículos a presença de uma virtude é considerada fundamental para quase todos os profissionais: a liderança. O que pouca gente sabe é que essa é uma qualidade que pode ser desenvolvida, não é necessariamente uma característica exclusiva de algumas pessoas ou ainda uma herança genética. Adolph Hitler e Napoleão Bonaparte, por exemplo, seriam líderes natos, desenvolveram a capacidade de liderança ou eram apenas comandantes sedentos de poder? As respostas para essas perguntas estão em Liderança em foco, lançamento da Papirus 7 Mares, que tem como autores Eugenio Mussak, colunista das revistas Você S/A e Vida Simples e especialista em educação corporativa, e o filósofo Mario Sergio Cortella.

Quem precisa tomar posições de liderança - empresários, professores, estudantes - e quem tem interesse no assunto encontrará uma obra recheada de informações que podem auxiliar na conquista de seus objetivos. No livro, os autores tratam o tema de maneiras diferentes - mas complementares. Mussak, por exemplo, pensa a liderança em quatro dimensões. "Primeiro ela é uma escolha, ao escolher liderar assume-se responsabilidade. Segundo é, acima de tudo, uma relação humana, porque quem lidera, lidera pessoas, e não coisas, ativos ou processos. Terceiro é técnica: existem alguns procedimentos, condutas bastante definidas e previsíveis, além da questão mais estratégica da liderança e do alcance de resultados. Por fim, liderança pode ser considerada uma arte. Você percebe que atingiu o estado da arte quando começa a criar estilo pessoal, e a partir daí consegue de pessoas comuns resultados espectaculares, memoráveis", explica. Já Cortella vê a liderança como "compromisso ético, eficácia focal, capacitação, técnica, inspiração coletiva e resultados socialmente relevantes". Os autores expõem no livro que liderar não é o mesmo que chefiar, que não existe um líder nato, mas sim pessoas que nascem com características inatas de liderança. Também afirmam que todos podem aprender a ser líder. "As pessoas que exercem com maior consistência as habilidades e aproveitam as circunstâncias acabam parecendo 'líderes natos'. No entanto, podemos dizer que como ponto de partida todos nascemos com condição de fazê-lo, desde que seja posto em ação aquilo que é originalmente possibilidade", diz Mario Sergio Cortella.

A liderança depende de duas fontes. Ela pode ser característica pessoal do indivíduo (tem gente com mais tendência a liderar, mais apreço pelo exercício da liderança). Evidentemente quem gosta de liderar nasceu com isso. Mas qualquer um pode aprender a ser líder, alguns mais rapidamente que outros porque têm mais tendências a isso. Mesmo quem já tem essa tendência precisa aprender a liderar, pois isso significa uma força que a pessoa tem, mas que, se ela não souber usá-la, pode provocar estragos. Depende da leitura, depende de outros. (Eugenio Mussak)
Liderança é, antes de mais nada, a capacidade de inspirar, motivar e animar pessoas e, nelas, as ideias. Por isso, quem deseje conquistar a liderança precisa primeiramente lembrar que só é um bom ensinante quem for um bom aprendente. Depois: prestar atenção, ser permeável ao que não domina, ouvir muito e refletir mais ainda, ter audácia e arriscar-se de forma planejada (mas arriscar-se!), colocar-se em situações novas para vivenciar alternativas de práticas, procurar o valor da ação coletiva, acolher a diversidade e, claro, estudar livros como esse, que tratem do tema. (Mario Sergio Cortella)



Leia trecho do livro CLICK AQUI
Assista entrevista com autor CBN

Livro: Ortodoxia - G. K. Chesterton


http://viverpontocom.files.wordpress.com/2010/08/ortodoxia.jpg?w=450


O marco do pensamento cristão do século XX

"Chesterton (1874-1936) faz neste livro uma autobiografia espiritual, em que o núcleo da crença cristã se apresenta como suficiente arcabouço para conferir sentido à existência humana."
O Estado de São Paulo

"Um século depois de sua aparição, o livro mantém todo o seu frescor e novidade."
Marcelo Coelho (Folha de São Paulo)

"Um verdadeiro 'tour de force', em termos de inteligência e de humor."
Moacyr Scliar (Folha de São Paulo)

"Publicado em 1909, Ortodoxia é a melhor síntese de seu pensamento sobre a religião."
Revista Veja

"Leiam, por amor à inteligência, Ortodoxia, que acaba de ser relançado pela editora Mundo Cristão."
Reinaldo Azevedo

"Uma eloqüente apologia do cristianismo contra as filosofias e doutrinas do início do século XX."
O Globo

"O ensaísmo de Chesterton me atrai por sua arte argumentativa."
Daniel Piza (O Estado de São Paulo)

Numa época em que a Europa dava os primeiros passos para tornar-se uma sociedade pós-cristã, um intelectual de grosso calibre, cansado do cinismo reinante e do fascínio despertado por novas idéias, resgata o núcleo da fé cristã como arcabouço suficiente para dar sentido à existência humana.

Ao contar sua jornada espiritual, G. K. Chesterton faz saber à intelligentsia européia da primeira metade do século XX que o socialismo, o relativismo, o materialismo e o ceticismo estavam longe de responder às questões existenciais mais profundas. E quando questionado sobre as aparentes contradições da fé cristã, Chesterton era um mestre em valer-se do paradoxo para apresentar a simplicidade do senso comum.

Seu jeito despojado, seu estilo incisivo e a facilidade de rir de si mesmo tornaram célebres seus debates com intelectuais da época, como George Bernard Shaw, H.G. Wells, Bertrand Russell e Clarence Darrow.

Dono de uma pena arguta, sutil e envolvente, Gilbert Keith Chesterton deixou marcas inesquecíveis em mestres da literatura como Hemingway, Borges, García Márquez e T. S. Eliot. Como se não bastasse, seus textos influenciaram decisivamente líderes de movimentos de libertação como Michael Collins (Irlanda), Mahatma Gandhi (Índia) e Martin Luther King (Estados Unidos).

Cem anos depois, Ortodoxia é um clássico da literatura que merece (e deve) ser revisitado.



Trecho do livro:


Ortodoxia
G. K. Chesterton

Sumário
Prefácio à edição comemorativa em português 7
Prefácio do autor 15

i. Introdução em defesa de tudo o mais 17
ii. O maníaco 25
iii. O suicídio do pensamento 51
iv. A ética da Elfolândia 77
v. A bandeira do mundo 109
vi. Paradoxos do cristianismo 135
vii. A eterna revolução 169
viii. O romance da ortodoxia 205
ix. A autoridade e o aventureiro 231



Prefácio à edição comemorativa em português
Certa vez um jornalista perguntou a G. K. Chesterton qual o único livro que gostaria de ter caso fosse parar numa ilha deserta. Depois de uma pequena pausa, Chesterton respondeu: "Já sei: Guia prático para a construção de navios".
Fora a Bíblia, se eu tivesse de escolher um único livro em situação semelhante, é bem provável que seria Ortodoxia, a autobiografia espiritual de Chesterton. Fiquei encantado ao descobrir que a Mundo Cristão decidira celebrar o centenário desta grande obra lançando uma nova edição.
Não entendo como os leitores se deixam atrair por um título tão imperscrutável, mas um dia foi exatamente o que fiz, e minha fé nunca mais foi a mesma. Na época eu passava por um período de aridez espiritual; tudo parecia estar velho, desgastado e sem vida. A leitura de Ortodoxia me trouxe novo refrigério e, acima de tudo, novo espírito de aventura. "Sou o homem que — com grande ousadia — descobriu apenas o que havia sido descoberto antes", disse Chesterton. "Tentei criar uma nova heresia; mas, quando já lhe aplicava os últimos remates, descobri que era apenas a ortodoxia."
Guiado por Chesterton, cheguei ao mesmo lugar, à mesma conclusão, e o percurso foi estimulante e inesquecível.

A analogia da ilha deserta aparece com freqüência na obra de Chesterton, pois ele enxergava o mundo como uma espécie de naufrágio cósmico. Na busca por significado, somos como um marinheiro que acorda de um sono profundo e descobre, espalhadas por todo lado, peças e relíquias de um tesouro procedente de alguma civilização esquecida. Uma por uma ele apanha as relíquias — moedas de ouro, bússola, roupas finas — e tenta discernir o seu significado. Chesterton afirma que a humanidade vive essa condição. As coisas boas da terra — o mundo natural, a beleza, o amor, a alegria — ainda apresentam traços de seu propósito original, mas cada uma delas pode ser incompreendida ou mal utilizada por causa de nossa natureza decaída e amnésica.
Após uma longa odisséia de dúvidas e ceticismo, Chesterton retornou à fé porque entendeu que somente o cristianismo fornecia as pistas para solucionar o mistério sobre essas relíquias.
Em primeiro lugar, intuí que este mundo é incapaz de explicar-se. Segundo, passei a acreditar que o sobrenatural deve ter algum significado, e que isso pressupõe a existência de alguém que lhe empresta sentido. Havia algo de muito pessoal no mundo, como se fosse uma obra de arte. Terceiro, considerei bela a antiga forma desse propósito, apesar de seus defeitos, assim como são belos os dragões. Quarto, concluí que a maneira mais apropriada de expressar gratidão a essa entidade é cultivar humildade e discrição, assim como devemos agradecer a Deus por cerveja e por vinho Burgundy, evitando beber em excesso. Por último, estranhamente me

veio à mente uma impressão vaga e vasta de que, de algum modo, todo bem é um vestígio que deve ser guardado e consagrado, devido à sua procedência de alguma ruína primordial.
Finalmente entendi que o desespero que eu sentira, a sensação de monotonia que me incomodava como uma dor persistente, era um sintoma normal da humanidade decaída. Chesterton compara nosso estado de espírito com o de Deus, um ser "forte o suficiente para exultar-se em meio à monotonia. É possível que Deus fale todas as manhãs para o sol: `Brilhe de novo'; e todas as noites, à lua: `Saia mais uma vez'... É possível que ele tenha o apetite insaciável de uma criança; pois nós humanos pecamos e envelhecemos, enquanto nosso Pai é mais jovem que nós". Passo a passo, Chesterton ajudou-me a rejuvenescer o apetite pela vida.
Depois de descobrir Ortodoxia, li muitas outras obras de Chesterton. (Ele escreveu mais de 100 livros, e morri de inveja quando ouvi que ele ditava quase tudo para sua secretária, e que praticamente não precisava revisar o que havia criado.) Adquiri de Chesterton muito mais que meros fatos ou argumentos intelectuais; ganhei dele uma perspectiva nova, uma maneira "romântica" de enxergar minha fé. Ele afirmou que as virtudes pagãs, como justiça e temperança, são virtudes tristes. As virtudes cristãs — fé, esperança e amor — são virtudes alegres e exuberantes. Elas possuem certa aura de audácia:
O amor perdoa o imperdoável, senão deixa de ser virtude. A esperança não desiste, mesmo em face do desespero, senão

deixa de ser virtude. E a fé acredita no inacreditável, senão deixa de ser virtude.
Percebi que minha fé se reduzira a um exercício lacônico e severo de disciplinas espirituais, uma mescla triste de ascetismo e racionalismo. Minha alegria se desvanecera. Chesterton restaurou em mim um sentido romântico, uma sede pelas virtudes alegres e exuberantes: "O desespero não está em cansar-se do sofrimento, mas em cansar-se da alegria".
O estereótipo do "gordo alegre" o descrevia perfeitamente. Chesterton pesava em torno de 140 quilos. Seu peso e seu fragilizado estado de saúde o desqualificaram para o serviço militar. Esse fato levou-o a trocar palavras ríspidas com uma patriota desconhecida durante a Segunda Guerra Mundial. Vendo Chesterton perambular pelas ruas de Londres, longe da guerra, essa senhora indagou, indignada: "Por que você não está na frente?" Chesterton, olhando para seu abdômen, respondeu-lhe friamente: "Cara madame, se a senhora der uma rápida olhada deste lado, vai ver que já estou."
Chesterton apelava para o humor quando debatia em público com os agnósticos e ateus da época, mais notavelmente com o dramaturgo George Bernard Shaw. (Imagine que nessa época um debate sobre fé era capaz de encher um auditório.) Chesterton normalmente chegava atrasado, ajustava os óculos pincenê para perscrutar suas anotações rabiscadas num punhado de papéis e passava a entreter o público, rindo alto das próprias graças e piadas. Bufando sob o amplo bigode, com os olhos cintilantes, defendia conceitos "reacionários" como o pecado original e o

julgamento final. Quase sempre ganhava o público com seu charme arrasador e celebrava levando o oponente vencido ao pub mais próximo. Certa vez seu contemporâneo Franz Kafka comentou: "Ele é tão alegre que parece ter encontrado o próprio Deus!".
Um jornal londrino promoveu extenso debate entre Chesterton e Robert Blatchford, editor de um periódico socialista. O resultado desse embate foi a publicação de Ortodoxia e de várias outras obras de apologética cristã. Quando Blatchford citava as razões pelas quais não conseguia aceitar o cristianismo, Chesterton sempre respondia com uma refutação vigorosa e bem-humorada, que acabava virando de ponta cabeça os argumentos do oponente: "Se eu oferecesse todas as minhas razões para ser cristão, a grande maioria seria exatamente as razões que o senhor Blatchford daria para não o ser".
Chesterton reconhecia que a igreja não representava bem o evangelho. Dizia que o comportamento lamentável dos cristãos gerava de fato o argumento mais forte contra o cristianismo. Os cristãos são prova cabal daquilo que a Bíblia ensina sobre a Queda. Certa vez o jornal London Times pediu a alguns escritores que respondessem à pergunta: "O que há de errado com o mundo?". Chesterton enviou a resposta mais sucinta:
Prezados Senhores:
Eu.
Atenciosamente,
G. K. Chesterton

Chesterton parecia perceber instintivamente que numa sociedade cheia de gente sofisticada que desprezava a religião, um profeta sisudo teria muito menos impacto do que um bobo da corte. Descreveu desta forma o seu método: "Para responder ao cético arrogante, não adianta insistir que deixe de duvidar. É melhor estimulá-lo a continuar a duvidar, para duvidar um pouco mais, para duvidar cada dia mais das coisas novas e loucas do universo, até que, enfim, por alguma estranha iluminação, ele venha a duvidar de si próprio".
Acredito que carecemos de um novo Chesterton. Num lugar como os Estados Unidos, precisamos de seu humor, de sua hilaridade e de sua humildade para trazer certo equilíbrio à igreja cristã, que se leva muito a sério e que hoje funciona como uma grande corporação. Num lugar como o Brasil, precisamos de sua sabedoria ao tratar dos excessos da igreja, e de sua genialidade para enfrentar aqueles que enxergam a religião como inimiga. Quando viajo, pergunto às vezes às pessoas: "O que lhe vem à mente quando ouve a palavra cristão?". Normalmente elas respondem negativamente, descrevendo atitudes depreciativas, legalismo ou políticas ultraconservadoras. Como seria ótimo se nessa hora as pessoas se lembrassem de gente como Chesterton, pois ele não tinha nada disso. Para ele, o evangelho era de fato as boas-novas.
Nos dias atuais em que a cisão entre cultura e fé se abre ainda mais do que na época de Chesterton, poderíamos muito bem nos valer de sua mente brilhante, de seu estilo divertido e, acima de tudo, de seu espírito generoso e bem-

humorado. Quando a sociedade se polariza, é como se as duas alas se posicionassem dos dois lados de um abismo para gritar desaforos uma para a outra. A abordagem de Chesterton era diferente: ele caminhava até o centro da ponte pênsil, esbravejava um desafio a qualquer guerreiro mais ousado e, então, levava todos às gargalhadas.
G. K. Chesterton conseguia apresentar a fé cristã com mais humor, bom ânimo e força intelectual do que qualquer outro no século passado. Com o mesmo zelo de um soldado em defesa do último reduto, ele encarava feras como Shaw, H. G. Wells, Sigmund Freud, Karl Marx e qualquer outro que ousasse explicar o mundo sem considerar Deus e sua Encarnação. T. S. Eliot julgou que Chesterton "fez mais — penso eu — que qualquer de seus contemporâneos para sustentar a existência dessa minoria importante para o mundo moderno".
Foi o que ele fez por mim. Sempre que percebo que minha fé volta a correr o risco de tornar-se árida, vou até minha estante e apanho um livro de G. K. Chesterton. E assim começa de novo a aventura.
Philip Yancey
Especial para a Editora Mundo Cristão



Prefácio do autor
Este livro foi escrito para ser lido como complemento a Heretics [Hereges] e mostrar o lado positivo além do negativo. Muitos críticos se queixaram daquele livro dizendo que ele simplesmente criticava as filosofias correntes sem oferecer nenhuma filosofia alternativa. Este livro é uma tentativa de responder a esse desafio. Ele é inevitavelmente afirmativo e, por isso mesmo, inevitavelmente autobiográfico. O autor foi levado a recuar e enfrentar mais ou menos a mesma dificuldade que afligiu Newman ao escrever a sua Apologia; foi forçado a ser egoísta só para ser sincero. Embora todos os outros aspectos possam diferir, o motivo nos dois casos é o mesmo. O autor tem o propósito de tentar explicar não se a fé cristã pode ser abraçada, mas como ele pessoalmente passou a abraçá-la.
Este livro, portanto, está organizado com base no princípio positivo de um enigma e sua solução. Trata primeiro de todas as solitárias e sinceras especulações pessoais do autor e depois do dramático estilo em que elas são de súbito respondidas a contento pela teologia cristã. O autor vê isso como algo que leva a um credo convincente. Mas se não chegar a tanto, trata-se no mínimo de uma repetida e surpreendente coincidência.
Gilbert K. Chesterton

i

Introdução em defesa de tudo o mais

A única desculpa possível para este livro é que se trata de uma resposta a um desafio. Mesmo um mau disparo tem sua dignidade quando se aceita um duelo. Quando há algum tempo publiquei uma série de artigos escritos às pressas, porém honestos, sob o título de "Heretics", vários críticos cuja inteligência tem meu sincero respeito (menção especial pode ser feita ao sr. G. S. Street) disseram que não viam problema algum no fato de eu dizer a todos que afirmassem a sua teoria cósmica, mas que eu cuidadosamente me havia furtado a sustentar os meus preceitos com exemplos. "Começarei a preocupar-me com a minha filosofia", disse o sr. Street, "depois que o sr. Chesterton tiver apresentado a dele."
Talvez tenha sido uma sugestão incauta, dirigida como foi a alguém sempre mais que disposto a escrever um livro diante da mais ligeira provocação. Mas, no fim das contas, embora o sr. Street tenha inspirado e criado este livro, ele não precisa lê-lo. Se de fato o ler, descobrirá que em suas páginas eu tentei, de forma vaga e pessoal, num conjunto de quadros mentais mais do que numa série de deduções,






LIVRO LIDERANÇA, LIDERES E LIDERADOS

LIDERANÇA, LIDERES E LIDERADOS

 


Jayr Figueiredo Oliveira


Esta obra relata a dimensão da liderança nas organizações e suas origens, as pesquisas realizadas sobre o tema, seus efeitos no dia a dia da sociedade em geral, o comportamento humano e a visão dos líderes quanto a deixarem um legado. Os líderes agem pela inteligência e sabendo-se que a liderança e a autoridade andam juntas, o líder não deve exercer uma gestão à base do poder abusivo e inconseqüente. As mudanças ocorrem numa dinâmica incalculável e de forma sistêmica; e a sociedade luta para tentar acompanhar estas mudanças. A meta é desenvolver as competências e habilidades, mas não há escolas que comprovem cientificamente que são capazes de formarem líderes.
Sociólogos, filósofos, historiadores, entre outros já anteviam essas transformações culturais, e o fator positivo na globalização é adaptar-se à liderança capitalista, social e política que vivemos. Após inúmeras pesquisas sobre o assunto o autor pressupõe que os termos poder, espiritualidade e dependência estão interligadas, não podendo ser analisadas em separado. O momento é negativo, pois, precisamos de líderes com visão ética e esta ausência tem gerado uma crise na liderança. Que tipo de líder precisamos? Líderes humildes ou bem dotados de poderes?
Os gestores precisam entender que o poder é finito e há três instrumentos para o exercício do poder: a) O poder condigno, b) O poder compensatório, c) O poder condicionado. O que está sendo reconhecido nesta obra é que todos têm pontos fortes e fracos e ressaltando ainda que só haverá competência quando o conhecimento, habilidades e atitudes estiverem interagindo nas experiências das pessoas. As habilidades, a saber, são: observar, escutar, falar, envolver, entre outras. As competências por sua vez são dividas em dois tipos; práticas e atributos, podendo ainda receber mais um modelo, o de Liderança típica. O líder é a fonte de ensino para os colaboradores e para isso a boa comunicação é essencial.
Alguns fatores afetam negativamente na comunicação, tais como os níveis hierárquicos, a falta de renovação, narcisismo do líder e o foco no processo. Novos paradigmas devem ser implantados nas organizações, ouvir sem julgar, ser autêntico, construir comunidade, partilhar poder e desenvolver pessoas. Toda decisão da organização é baseada nos resultados e desempenho que a equipe apresenta. Os executivos não podem ser meros espectadores da transformação empresarial. Tornar-se chefe é difícil, tornar-se líder nem se fala. Estar atento às mudanças é muito importante para se criar o estereótipo de líder de sucesso sustentável, que vem a ser um tema recente, mas crescente na mídia mundial. Neste novo desafio os líderes devem lembrar que não estão sozinhos e devem preparar sucessores para assumirem as responsabilidades. Precisamos de líderes preparados para lidarem com este novo cenário.
Com base no conhecimento que não aprendemos todos os ensinamentos de uma hora para outra, aconselho que este livro seja utilizado, lido e relido por quantas vezes se fizerem necessárias para sua maior compreensão e aplicação diária dos fundamentos ministrados, para que assim possa proporcionar o fortalecimento cultural e organizacional, o detalhamento das bases referenciais e estruturação da liderança que produz e agrega.
Há uma afirmação no livro que me chamou muito a atenção, é quando o autor escreve que "... dificilmente haverá competência suficiente em uma liderança que conscientemente planeja ou decide ser menor do que é capaz de ser. E, para descobrir o que é capaz de ser, um líder precisa saber o seu potencial, seu preparo para liderar mudanças na sociedade e nas organizações."
A impressão que a grande maioria dos líderes passa para a equipe e terceiros é que eles se consideram preparados para tomadas de decisões, mais o que se vê, é muita prepotência, autoritarismo, uma falta marcante de flexibilidade e uma auto-estima muito elevada; profissionais focados nos salários e não no compromisso e responsabilidades e sem o poder de tomada de decisão, estas que provavelmente poderiam fazer com que eles perpetuassem em seus cargos.
Outro trecho do livro ressalta a dificuldade do líder atual, ou seja, por inocência, medo de perder o domínio da situação ou até mesmo por não sentir-se capaz de gerenciar um diálogo com seus subordinados, é quando se lê "....Por mais que você acredite que tenha algo a dizer ou a ensinar a alguém, nunca conseguirá fazer com que suas palavras atinjam esse propósito se não houver empatia entre você e seu interlocutor. E, muitas vezes, ao deixar o outro falar, você pode acabar percebendo que não há nada a ensinar ou aconselhar."
Há um excesso de monólogos organizacionais, gestores que acreditam friamente de que quem fala mais tem mais poder, mesmo que seja sem propriedade ou conteúdo construtivo para a equipe. O pensamento de que: "sou líder porque sou sabedor dos afazeres e conhecedor das fórmulas e métodos eficientes para obter os resultados esperados"; esta postura inibe a participação da equipe, afasta os colaboradores do propósito em comum e engessa o processo criativo e inovador que tanto as empresa almejam.
"Um gerente/líder nada mais é que um mediador que, deve buscar propiciar o crescimento do ser humano (seu e dos outros) no trabalho, dando-lhe condições de se tornar um ser que tenha autonomia para desenvolver suas habilidades, potencialidades e capacidades."
O mercado competitivo faz com que os gestores se fechem guardando para si o conhecimento, os novos processos e procedimentos, enfim, obstruem a passagem da gestão do conhecimento sufocando o desenvolvimento (amadurecimento) da equipe. Este mal pode se tornar um vício e acompanhá-lo em outras áreas, como social e familiar. O termo internalizar parece não fazer parte da cultura de alguns líderes.
O avanço tecnológico, a era da informação, a gestão do conhecimento, a sustentabilidade, a globalização, entre outros, são temas em evidência no âmbito administrativo, mais nenhum vêm tanto de encontro com as necessidades humanas como a liderança, isto porque, ela faz parte do dia a dia das pessoas em geral. O tema Liderança, Líderes e Liderados induz o leitor a refletir os princípios que movem esta prática, propiciando uma análise realista ao colocar-nos em uma destas posições. É impossível ter um bom desempenho como líder sem conhecer as bases que formam a liderança, os conceitos e definições.
Assim como também há a necessidade de sermos empáticos para classificarmos o grau de aceitação do líder perante os liderados, conhecer os limites do ser humano, vislumbrar alcançar a satisfação da equipe quanto a sua gestão também é muito importante. O fato de ser líder, mesmo não tendo sido liderado, sem a experiência e a vivência profissional e psicológica, traz resultados negativos para as organizações. Estamos tratando de um assunto interminável, mais tangível. A utopia da liberdade é surreal.
Somos dependentes de orientação e direcionamento em vários campos da vida em grupo ou individual, e cabe aos gestores se dedicarem ao entendimento quanto ao valor de ser um líder. Uma pessoa responsável diretamente por moldar e influenciar outras, trazer a tona os pontos fortes e os pontos fracos do trabalho em equipe ou grupo, propondo a prestação de um serviço, servidor e idealizador de legados. Somos a sombra uns dos outros, mas só nos identificamos com a presença da luz, e o líder é esta luz.
Sou pró César Souza, presidente da Empreenda, consultor, palestrante e escritor; quando o mesmo afirma no livro 'Pensamento Estratégico para Líderes de Hoje e Amanhã' que "... Não vivemos apenas uma época de mudanças, vivemos uma mudança de época...". Os paradigmas serão superados automaticamente, os líderes estão sendo preparados com uma filosofia ultrapassada que não condiz com a realidade do mercado, exigente de competências e habilidades, qualidades e quantidades necessárias para fortalecer a imagem das empresas junto aos seus clientes. O pior ainda é que esta distância estende-se para as famílias onde pais e filhos estão cada vez mais distantes.
Laurence J. Peter & Raymond Hull no livro 'Todo Mundo é Incompetente Inclusive Você' traz em questão o tema Pistolão e Promoção, definindo pistolão como sendo o relacionamento direto ou indireto do subordinado com os gestores a ponto de assim conquistarem a sua promoção, sem avaliação por competências, habilidades e conhecimentos específicos da área de trabalho. Isso gera profissionais de liderança totalmente despreparados e sustentados pelos alicerces da incompetência dos seus superiores ( padrinhos ) que visam o autoritarismo, a amizade e o grau de parentesco. Essa escolha sem critérios profissionais tornam o clima organizacional tenso e não produz o desenvolvimento dos líderes.
A obra Liderança, Líderes e Liderados traz a tona questões relevantes da cultura e formação dos gestores de hoje e de amanhã, com textos de fácil compreensão. Embora seja um livro voltado à área técnica, ele abrange leitores de todos os estilos e interesses. Por alguns momentos reforçamos a idéia de que o líder nasce pronto, ou seja, ou você é um líder ou não. Não se aprende a ser líder em cursos, palestras ou outros meios de comunicação e disseminação de conteúdos e informações, a liderança se faz através do conhecimento, experiências e principalmente de vivências do líder, os fatos se dão de maneiras parecidas, mais o estado psicológico varia de um dia para o outro, fazendo com que toda e qualquer fórmula, procedimentos e estratégias de administração de conflitospossa vir a ser negligenciadas.
Somos infelizes em aceitar o conceito de que o ser humano é repetitivo, os colaboradores fazem as mesmas exigências, esse livro nos mostra de forma clara e sistêmica que o caminho é o desenvolvimento, a disciplina, a motivação, a empatia e o saber o que se deseja no âmbito profissional e pessoal. Para desempenharmos um trabalho satisfatório dentro das organizações ética como precursor do sucesso.
Posso declarar que a grande tendência do mercado de trabalho é a inovação na formação dos líderes. A longevidade e a sustentabilidade organizacional dependem em demasia de novos conceitos, gestores com senso crítico focado na melhoria do desempenho pessoal, para que a sociedade como um todo passe a depositar mais confiança nos gestores, sejam eles políticos, comunitários, sociais ou empresários. No contexto mundial inumeros gestores obitiveram sucesso, passando a serem lembrados por todos em cursos, palestras, Universidades, etc... O foco de um líder de sucesso é o comprometimento e o trabalho solidário, este sim proporciona um ambiente sadio, amigável e transparente. Não podemos ser sempre empresa e nem sermos sempre colaboradores, a sabedoria é e sempre será o ato de saber dosar e mesclar de forma produtiva gerando resultados e motivação entre as partes.

Assista entrevista com autor: CBN

De Jayr Figueiredo de Oliveira, 1ª edição, 2009, 
São Paulo, 158 páginas.
R$38,00

Livro Competência - A essência da Liderança Pessoal

Competência - A essência da Liderança Pessoal



Saiba identificar suas habilidades e facilite a escolha sobre qual área atuar, onde e com quem trabalhar.

Em um mercado de trabalho cada vez mais exigente é comum escutar sobre empresas que não encontram profissionais para preencher as suas vagas, ou pessoas que não conseguem se colocar no mercado de trabalho, ou ainda aqueles que terminaram o curso da faculdade e continuam com o mesmo tipo de emprego ou atividade. Hoje vivemos um “apagão de talentos”, no qual faltam pessoas com novas habilidades para um novo contexto de vida, trabalho, relacionamento, novos acontecimentos, para milhões de vagas e ocupações que buscam esse novo perfil.

Hoje é necessário aprender a transformar a capacidade em oportunidade e suas limitações em projetos pessoais para alinhamento às exigências desse novo contexto de sociedade. Os dados mostram que o mercado sofre de falta de profissionais que possam verdadeiramente atuar como gestores e executivos, assumindo responsabilidades em atividades táticas e/ou estratégicas nas mais diversas áreas de atuação. O mundo das competências sinaliza mudanças que ocorrerão cada vez mais por conta de cada indivíduo, utilizando, para isso, a lapidação do perfil pessoal e profissional.

O livro Competência – A essência da liderança pessoal aborda os aspectos importantes sobre as competências individuais e traz as regras essenciais dessa competição para participar do “jogo do mundo das competências”, alem de identificar suas habilidades e escolha em qual área atuar, onde e com quem trabalhar. Ao descobrir o melhor com o melhor do seu talento, você ganhará mais em sua atividade profissional, agregando valor para a empresa e para a sua vida social e familiar.

Sobre as autoras:
Isabel Macarenco é graduada em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (FFLCH – USP), doutora pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA – USP), e mestre em Educação pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atualmente, é professora titular na graduação, pós-graduação e MBA dos cursos de Administração, Comunicação Social e Ciências Contábeis pela Fecap.

Maria de Lurdes Zamora Damião é mestre em Administração, área de Gestão de Organizações pela Universidade Metodista de São Paulo Umesp, especialista em Consultoria de Recursos Humanos e graduada em Psicologia e Pedagogia.
 
Entrevista com a autora: CBN

Livro 'Liderança é uma questão de atitude'


Liderança é uma atitude que requer múltiplas habilidades para ser exercida com eficiência; trata-se de um conhecimento e não apenas do exercício de autoridade. Em Liderança é uma questão de atitude, Karim Khoury expõe métodos, exercícios e exemplos próximos ao dia a dia, seja como líderes, seja como membros de uma equipe liderada, orientando o leitor sobre como estabelecer prioridades e como obter a flexibilidade necessária para um bom desempenho. 


1. A base da liderança: influenciar através do exemplo.
2. Postura: como desenvolver sua autoridade ao falar
3. Comunicação, construção de relacionamentos e carisma.
4. Auto-Liderança e equilíbrio pessoal e profissional
5. Como identificar o estilo de liderança adequado para diferentes situações: equipes que passam momentos de crise, de mudança, ou que necessitam de mais diáolgo, ou de treinamento ou de mais delegação.
6. Competências do líder eficiente: proatividade, estabelecer e alcançar objetivos, definir uma escala de prioridades.
7. Feedback para melhoria da performance e reconhecimento
8. Como adequar o feedback para diferentes equipes
9. Resolução de Conflitos
10. Técnicas de negociação
11. Como estabelecer acordos eficientes e obter o compromisso da equipe
12. Como lidar com comportamentos difíceis: gritos, silêncios, reclamações compulsivas, explosões emocionais
13. Estratégias para lidar com objeções e quebrar resistências.
14. Conceitos de negociação
15. Como eliminar conflitos de informação gerados por mal-entendidos e fofocas
16. Estratégias para aliviar a tensão em ambientes sujeitos à pressão
17. Estratégias de Motivação e customização de incentivos e benefícios
18. Estratégias de gestão e desafios gerenciais para geração Y (1978-1989)
19. Liderança e Diversidade: competências para liderar diferentes gerações
20. Liderança Situacional como instrumento para resolução de conflitos
21. Liderança Coaching: o papel do gestor como “treinador” da equipe
22. Liderança Quântica: estratégias para eliminar as “pendências” que limitam o potencial das equipes
23. Como fazer um levantamento das necessidades da equipe e exercer influência sobre ela: - O que é necessário fazer para o trabalho fluir?
- Onde é necessário ter mais clareza e definição do que queremos?
- Onde é necessário ser mais flexível para resolver conflitos?
- Onde é necessário ouvir a opinião dos outros para resolver conflitos?
- Onde é necessário parar tudo e fazer uma avaliação da situação?
24. Pensamento sistêmico e cultura de aprendizagem: como eliminar o circuito da culpa e colocar foco na solução e não no problema
25. Tendências de Mercado




Assista entrevista com o autor CBN

Livro "VOCÊ TEM OS DEFEITOS DE SUAS QUALIDADES"

VOCÊ TEM OS DEFEITOS DE SUAS QUALIDADES

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgj8fSgOQ1tgJHtCucZb7sRVdlDj4cbQTvRWdMu6EsJwW2nrDet5Xj7rfNV8c8D6i-6vGsGJlnu24zqFgf7q1C4l0OMAEZun5Fd8WCe540ZPBvnVKLQur322P4OODz6GYQrcE_JoPW2KM/s1600/VOC%25C3%258A+TEM+OS+DEFEITOS+DE+SUAS+QUALIDADES+-+capa.jpg


Obra traz experiências profissionais e pessoais, além de um pouco de bastidores do mundo corporativo, de um dos mais conceituados consultores do Brasil

 Qualidades podem se tornar defeitos? Por que o ser humano quando olha para o outro está condicionado a olhar mais para os defeitos e menos para as qualidades? Após mais de 30 anos de carreira, o sociólogo Odino Marcondes reuniu suas experiências no livro “Você tem os defeitos de suas qualidades”, que acaba de chegar às livrarias. Nele, o leitor encontra histórias instigantes, que vão desde simples curiosidades até problemas que tiram o sono do mais tarimbado profissional.

O autor, considerado um dos mais experientes consultores empresariais brasileiros, conduz o leitor por suas narrativas – todas reais -, como se estivesse contando casos, sentado à beira de uma fogueira ou de uma mesa numa sala de reuniões. São histórias de executivos e organizações, que passaram por momentos desafiadores e críticos, como aquisição de outras empresas, mudanças culturais, decisão de crescer, profissionalização ou a entrada em novos mercados.

“Selecionei pequenos registros feitos ao longo de minha vida como consultor, que julguei serem úteis a outros que, assim como eu, se dedicam a acompanhar e desenvolver pessoas. Minha intenção não foi escrever um livro de aconselhamento, mas de casos muito atuais e pertinentes, com uma linguagem leve e divertida. Impossível não se identificar com pelo menos um deles”, diz Odino. Para preservar a identidade de executivos e marcas, os nomes dos personagens utilizados nos textos foram alterados.

“Futebol sem torcida”, por exemplo, é possível imaginar esta situação? O título que ilustra o tema deste capítulo traz à tona a discussão em torno das torcidas. Àquelas que estão nos estádios, mas que também nos cercam na empresa e no convívio familiar, e que, na maioria vezes estão por perto não para apoiar, mas sim para “vaiar” e pressionar.

Em outro capítulo, Odino traz o título “Last Kiss”, em que narra a importância de se resolver questões latentes, como brigas e desentendimentos, no momento em que elas acontecem, com isso o “Último Beijo” do dia deve ser o mais especial e carinhoso, evitando que rancores tornem-se fantasmas da relação após um tempo.

O consultor também nos faz pensar sobre a necessidade que as pessoas têm em chamar a atenção dos outros, porque desejam ser percebidas. Em “Minha Tia Windows” é possível reconhecer facilmente indivíduos ansiosos, com importantes questões de autoestima a serem tratadas e que têm dificuldade em conversar, isso porque, assim como no aplicativo, abrem dezenas de janelas até sobrecarregar o sistema sem nada finalizar.

“Acredito que este livro é um convite para reflexão, é uma oportunidade para repensar questões que fazem parte da nossa vida e que por vezes passam sem atenção. São histórias que vivi e ouvi ao longo da minha vida de grandes executivos e de pessoas comuns, mas que se tornaram importantes lições. No fim, a idéia é que a leitura seja um bate-papo entre amigos, mas daqueles bem provocativos, que te faz questionar idéias e conceitos”, afirma Odino.

“Um livro que poderia ter múltiplos títulos, semelhante, como não poderia deixar de ser, ao seu autor – um homem de múltiplas qualidades e inquietações, com uma vida devotada à transformação de pessoas, por meio do profundo respeito às jornadas de desenvolvimento e autoconhecimento trilhadas por indivíduos dentro e fora de suas organizações”, diz Ronaldo Ramos, presidente da Rio Tinto Alcan Brasil e responsável pelo prefácio do livro.

Sobre o autor: Odino Marcondes é sociólogo, fundador da Marcondes Consultoria, onde atua há mais de 30 anos como consultor para gestão de cultura organizacional e desenvolvimento de pessoas. Há mais de 20 anos é coaching de executivos de empresas nacionais e multinacionais e palestrantes em eventos nacionais e internacionais. Participou do programa de transferência de tecnologia em treinamento por meio do PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, junto à Fundação CENAFOR, presidiu a Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e foi vice-presidente da Federación Iberoamericana de Capacitación y Desarollo (FIACYD). Odino também é autor do livro “Como chegar a excelência em negociação” - Editora Qualitymark.
 
Assista entrevista com o autor:CBN


Ficha Técnica:
Livro: Você tem os defeitos de suas qualidades
Editora: Qualitymark
Autor: Odino Marcondes
Paginas: 102
Preço sugerido: R$ 24,90

Livro "Liderar não é preciso"


http://img.americanas.com.br/produtos/01/02/item/7269/7/7269704G1.jpg
http://www.prismadh.com.br/imgs/maria-elisa-moreira2.jpg    Este livro lança um grande questionamento ao exercício da liderança nos tempos atuais. Fundamentada não apenas em conceitos teóricos, mas sobretudo na prática e no exercício diário da liderança, a autora proporciona aos líderes, ou àqueles que almejam esta posição, uma oportunidade de revisarem o tema dentro do ambiente organizacional e, ao mesmo tempo, apresenta situações que iluminam a percepção pessoal de liderança. Para isso, aborda temas relevantes dentro do mundo corporativo: comportamento, cultura e clima organizacional, motivação, equipe e liderança. O texto é escrito em uma linguagem fácil, mas sem perder o foco no conteúdo e na profundidade que o tema requer. Seus principais diferenciais são os exercícios ao final de cada capítulo, que tornam a leitura mais viva e próxima da realidade, e as várias possibilidades dessa leitura, que pode ser feita individualmente e aos poucos, ou em dupla, aproveitando para partilhar o aprendizado e estreitar os laços de amizade em momentos prazerosos e de enriquecimento mútuo. Também pode ser útil em grupos, comunidades e em família, já que a liderança é um tema que faz parte da vida de todos. O título, Liderar não é preciso, faz menção aos famosos versos "navegar é preciso, viver não é preciso", pois enquanto navegar exige exatidão e precisão, liderar, assim como viver, depende das circunstâncias, das situações concretas do dia a dia.   
Saiba mais click aqui
Entrevista na CBN Click aqui 

Confira nota sobre Resolução que regulamenta Escuta de Crianças e Adolescentes em situação de violência

Confira nota sobre Resolução que regulamenta Escuta de Crianças e Adolescentes em situação de violência

http://3.bp.blogspot.com/_gI5teZwjSaE/TNtXVdexsqI/AAAAAAAAAk0/adnLu5H0DCI/s1600/P%2525204%252520-%252520DEBATES%252520-%252520Depoimento%252520sem%252520dano%252520-%252520Laly%252520NIQ.jpg



Segue nota sobre a Resolução CFP nº 010/2010, aprovada pela Assembléia das Políticas, da Administração e das Finanças (Apaf), que institui a regulamentação da Escuta Psicológica de Crianças e Adolescentes envolvidos em situação de violência na Rede de Proteção.


A Resolução veda a prática da inquirição ao psicólogo por não ser uma prática reconhecida pela ciência e profissão no atendimento de Crianças e Adolescentes em situação de violência.


O documento esclarece ainda o posicionamento do CFP, contrário ao “Depoimento sem Dano” ou “Depoimento Especial”, a partir de diversos argumentos pautados na legislação profissional e na defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes, conforme a Doutrina da Proteção Integral.



Confira a nota


Fonte: POL

Documentário O Mundo sem Ninguém

O Mundo sem Ninguém

 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirduZj6aJkmT_lungukDuN_0Ddk0qwShe6q4LRt82-sx2X77IVcP_9Yn6lYKnu0faMIDFQ53S4ELSinTvCoMwigsU1FrtHGkHB6LIZibo0Su008_AN2WV1yB6UbVrqFq0RoTXQd7aPV7hy/s1600/o+mundo+sem+ninguem.jpg



O que aconteceria se o ser humano desaparecesse da face da Terra? Em um futuro distante, este poderia ser o destino do nosso planeta. Mas esta não é a história de como o homem poderá desaparecer. Esta é a história do que aconteceria com o mundo sem pessoas.

Veja neste sensacional documentário o que ocorreria com o passar da horas, dias, meses, anos, séculos, milênios e milhões de anos. O que iria sumir com o tempo. Será que deixaríamos vestígios de nossa existência milhares de anos no futuro ou todas as nossas contruções retornariam ao pó, e a natureza dominaria mais uma vez o planeta? 












Livro O racismo explicado a meus filhos


http://www.abclivro.com.br/mostra_foto_produtos.asp?foto=9788522007615.JPG&largura=200


http://3.bp.blogspot.com/_KW3WbfoqFI4/SiMvvUv4NUI/AAAAAAAABIs/fLCRCMBtjrE/s400/nei_lopes.jpg Desde a antiguidade, sempre existiram várias formas e manifestações de Aparthaid, anti-semitismo, preconceito, discriminação, segregação, molestamento, genocídio... Origens, conceitos e Informações importantes para que as crianças compreendam os males sócio-político-culturais que o racismo causa.

Nei Braz Lopes

Sobrevida média de pacientes com câncer de pâncreas que atinge Steve Jobs é de cinco anos

Sobrevida média de pacientes com câncer de pâncreas que atinge Steve Jobs é de cinco anos

Doença que afastou presidente-executivo da Apple do cargo costuma ter um desenvolvimento mais lento, o que acaba aumentando tempo de vida do paciente após o diagnóstico

Aretha Yarak
Steve Jobs: o empresário americano foi diagnosticado em 2003 com câncer de pâncreas Steve Jobs: o empresário americano foi diagnosticado em 2003 com câncer de pâncreas (Thinkstock)
O câncer de pâncreas, doença que fez Steve Jobs pedir afastamento do controle da Apple, segunda empresa mais valiosa do planeta, é um dos tipos do mal com maior índice de mortalidade. O motivo que levou ao afastamento de Jobs ainda não foi publicamente explicado, mas tudo indica que tenha relação com os sérios problemas de saúde vividos pelo americano há quase oito anos. Desde 2003, Jobs enfrenta um subtipo raro da doença: o carcinoma neuroendócrino de pâncreas. Segundo a Organização Mundia de Saúde, todos os anos são registrados quase 145.000 novos casos de câncer de pâncreas e cerca de 139.000 mortes. Sem um diagnóstico precoce eficiente, a doença chega a vitimar, em até cinco anos, 95% dos pacientes que desenvolvem o tumor.

A doença de Steve Jobs


  1. 2003: Steve Jobs é diagnosticado com um câncer no pâncreas. Antes de se render aos tratamentos convencionais, ele tenta terapias alternativas durante nove meses
  2. 2004: O empresário passa por uma cirurgia para a remoção do tumor e chega a afirmar que o câncer havia sido exterminado. À época, Jobs afirmou não ter feito quimioterapia e radioterapia
  3. 2009: O empresário passa por um transplante de fígado. A operação poderia ter sido realizada para tentar reverter os danos causados pela metástase do tumor. Jobs, no entanto, nunca fez uma declaração pública explicando os motivos do transplante
  4. 2010: Jobs afasta-se temporariamente da direção da Apple, deixando Tim Cook no controle dos negócios
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil o câncer de pâncreas é responsável por cerca de 2% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 4% do total de mortes por câncer. Esse câncer é mais comum após os 50 anos de idade, e é quase duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres. E de duas a três vezes mais frequente entre fumantes. A doença é costumeiramente subdividida em dois grupos: os tumores exócrinos, que crescem nos dutos responsáveis pela produção enzimas que ajudam na digestão, e os endócrinos, que se formam em células especializadas na produção de hormônios, como a insulina.
Entre os exócrinos, está o adenocarcinoma, tipo responsável por cerca de 95% dos casos de câncer de pâncreas no mundo. "Esse tipo tem um prognóstico muito ruim, a sobrevida do paciente pode ser de menos de um ano", diz Raquel Riechelman, oncologista especializada em câncer gastrointestinal do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Isso acontece por dois agravantes: além das células cancerígenas tenderem a se multiplicar de maneira rápida, não há exames preventivos para detecção precoce do tumor. Como a cirurgia para remoção do tumor não é indicada para cerca de metade dos casos de adenocarcinoma, o tratamento da doença é feito com quimioterapia e/ou radioterapia.
Apesar de raro, o tumor do empresário Steve Jobs é um tipo menos agressivo da doença. Classificado entre os endócrinos, o carcinoma neuroendócrino de pâncreas costuma ter um desenvolvimento mais lento, o que acaba aumentando a sobrevida do paciente. Como tem origem nas células especializadas do órgão, ele pode interferir diretamente na produção de hormônios como a insulina e o glucagon (ambos relacionados ao diabetes). Nesses tipos de tumor, o tratamento geralmente tem origem com o procedimento cirúrgico, para tentar a remoção completa do tumor - e não costuma ser seguido de quimioterapia. Em geral, o procedimento depois da cirurgia é paliativo - com o objetivo de aliviar a dor do paciente. O protocolo é variado. 
Entre os sintomas do câncer de pâncreas estão, de maneira mais comum, a icterícia (olhos e pele ficam amarelados), que pode levar à coceira pelo corpo e a casos de infecções; vômitos; perda de peso sem causa aparente; falta de apetite; dores de cabeça; sudorese; mal-estar; e uma dor abdominal que pode ser irradiada para as costas. "Em casos mais raros, o paciente pode ter ainda diabetes, em função da obstrução do fluxo de substâncias", diz Daniel Herchenhorn, chefe da Oncologia Clínica do Inca.
Prevenção – No Brasil, estima-se que haja todos os anos mais de 9.000 novos casos e quase 7.000 mortes. Segundo Antonio Carlos Buzaid, coordenador geral do Centro Avançado de Oncologia do Hospital São José, a doença é silenciosa e apresenta sintomas apenas quando já está em estágio avançado. "É muito difícil curar um paciente com câncer no pâncreas, porque, quando se descobre a doença, ela já está desenvolvida e até em metástase", diz.
A taxa de sobrevida global no primeiro ano após o diagnóstico de adenocarcinoma é de 26%, com uma taxa de sobrevida de apenas 6% em cinco anos. Quando a doença consegue ser identificada em seu estágio inicial, no entanto, com a remoção do tumor ainda viável, a taxa de sobrevivência sobe para 23% no mesmo período. A sobrevida média de pacientes com câncer de pâncreas costuma ser de um ano para casos de adenocarcinoma e de até cinco anos para o carcinoma neuroendócrino – caso de Jobs.
Metástase - À medida que cresce, já em estágios avançados, o câncer de pâncreas pode atingir outros órgãos do corpo. Os primeiros afetados costumam ser o fígado e sistema linfático do paciente. “Em casos muito específicos e selecionados, o transplante de fígado pode ser benéfico”, diz Herchenhorn. Os especialistas afirmam, no entanto, que a técnica ainda pouco usual também traz riscos ao paciente. "Pode-se acabar colaborando com a metástase, porque no transplante você suprime o sistema imunológico do paciente", diz Buzaid.

Fórum Permanente de Violência Doméstica, Familiar e de Gênero


Palestra sobre o uso problemático dos videogames no HUPE/UERJ

Palestra sobre o uso problemático dos videogames no HUPE/UERJ

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBDpxswPxtmc4wxbl_xAMaiTzlq2nq23LBqD7xXM7R_rpeSa5djA2VXNTcn-1MB4gLHOuoFeZ3NdZIOMvrnPFLlsLToDJMcHEqrhSq-SAUhFXLpCJiwnVD86LiIy6JQjZ-N-chtlUY-N0/s1600/tomas_video-game.jpg

Com sua experiência de mais de 30 anos e inúmeros livros publicados abordando mídia, imagens, tecnologias e a relação de pais e filhos, o psiquiatra, psicanalista e diretor de pesquisas da Universidade Paris X, Serge Tisseron, fala nesta segunda-feira, 29 de agosto, às 10h30, no Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE/UERJ), com profissionais de saúde e a comunidade sobre a influência dos videogames nos jovens e seus reflexos na sociedade e na vida familiar.

Em entrevista concedida em outubro passado, quando esteve no Brasil para um seminário, Tisseron falou, dentre outras coisas, sobre a violência a que as crianças estão expostas ao assistir TV ou entrar na internet. Mas, o psiquiatra acha que não se deve restringir o acesso às imagens violentas, porque, segundo ele, “a violência está em toda parte e dificilmente se tem controle sobre esse conteúdo. Mas é importante insistir na cooperação, na compaixão, na solidariedade para que um maior número de crianças evolua."

Tisseron também chama a atenção para a “fratura geracional” entre pais e filhos devido as novas tecnologias. “Adultos e crianças podem ter a ilusão de estar no mesmo mundo, mas já não vivem num universo semelhante, porque os referenciais mudaram.”

A palestra será no Auditório Washington Loielo, do Setor de Psiquiatria do HUPE, com entrada franca nesta segunda-feira, 29/08, às 10h30, e está aberto para profissionais e estudantes da área de saúde e também a comunidade.

Informações: 2868-88013

Dados Gerais do Evento
Uso problemático dos videogames” - Palestra com o pesquisador Serge Tisseron (Universidade Paris X)
Dia
: 29/08/11 – Segunda-feira, às 10h30
Local
: HUPE – Hosp. Universitário Pedro Ernesto / UERJ, Av. 28 de Setembro, 77, em Vila Isabel
Informações
: 2868-88013

Mulheres com "cara de mãe" fazem sucesso entre os rapazes e na indústria pornográfica

23/08/2011 - 07h00

Mulheres com "cara de mãe" fazem sucesso entre os rapazes e na indústria pornográfica

ALESSANDRA MOURA
Colaboração para o UOL
  • No Brasil, o termo MILF não é tão conhecido. Mas, por aqui, as mulheres maduras também fazem sucesso No Brasil, o termo MILF não é tão conhecido. Mas, por aqui, as mulheres maduras também fazem sucesso
Dois garotos observam o retrato da mãe de um colega de escola e gritam: "MILF! MILF! MILF!...". Mais tarde, a tal mãe é seduzida por um amigo de seu filho e os dois acabam transando, sobre uma mesa de sinuca. As cenas são de "American Pie – A Primeira Vez É Inesquecível". O filme é o responsável por popularizar o termo "MILF", que nasceu em fóruns da internet, em meados de 1990. Mas você já ouviu falar em “MILF”? A sigla em inglês, que significa "mom I'd like to fuck", pode ser traduzida por algo como “mães com quem eu gostaria de f****”. E o termo já tem uma variação: "GILF", quando, em vez de mães, o alvo do desejo são as avós ("grandmother", em inglês).
Segundo um estudo publicado em abril de 2011, no livro "A Billion Wicked Thoughts" (Um bilhão de maus pensamentos, em tradução livre), o termo “MILF” é o terceiro mais buscado quando o assunto é sexo –perde apenas para “Youth” (juventude) e “Gay”. Os autores da pesquisa são Ogi Ogas e Sai Gaddam, neurocientistas da Universidade de Boston. Para confirmar a tendência, em nono lugar está “Mature” (maduro), que é uma palavra mais sutil para a busca de conteúdo sexual com pessoas mais velhas. "Nos filmes pornôs nacionais, 'MILF' não é tão usado. As traduções que se encaixam melhor são coroas ou maduras”, diz Leandro Moran, sócio da produtora de conteúdo adulto Buttman. Este nicho não é o mais popular entre os homens, mas o grande interesse prova que o mundo está mais aberto para assumir que pessoas maduras têm, sim, apelo sexual.
Puras e impuras
  • Getty Images A atriz Jennifer Coolidge, que interpretou a cobiçada mãe do Stifler, no filme "American Pie – A Primeira Vez É Inesquecível"

A atração pela figura materna acontece tanto por sua força quanto por sua proibição. E o interesse por mulheres mais velhas não é modismo. "Esse desejo é natural, no sentido de que o primeiro amor é o materno e continua por toda a vida", explica a psicanalista Maria Laurinda Ribeiro de Souza, membro e professora do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo. Quando percebem que existe o amor erótico, os meninos passam a se interessar por outras mulheres. “Esse primeiro amor é idealizado –e, muitas vezes, serve de modelo para escolhas futuras– e dividido, para que a figura da mãe seja despojada de todo erotismo”, diz Gisela Haddad, psicanalista e autora do livro "Amor e Fidelidade" (Ed. Casa do Psicólogo).
“A mãe precisa ser pura, santa, sem erotismo aparente. Mas mulheres que esbanjam sensualidade jamais poderiam ser mães. Na cultura burguesa, era normal que homens tivessem uma vida sexual paralela ao casamento –era uma maneira de ajustar socialmente esta complicada divisão", diz Gisela Haddad. Mas os tempos mudaram: além de não aceitar mais esta situação, a mulher também conquistou sua liberdade. Ela pode ter uma vida sexual ativa, escolher quando se casar e ter filhos. “A maternidade passa a ter um lugar tardio ou secundário na vida da mulher. E as crianças dessa geração tentam, mais tarde, compensar a ausência da mãe nos primeiros anos de vida”, afirma Maria Laurinda. Assim, no futuro, o filho reencontra na “mulher-mãe” o cuidado que lhe faltou quando ainda era pequeno.
Maduras e independentes
Com tanta mudança no universo feminino, o homem está procurando novas maneiras de se relacionar com a mulher. “Uma delas é aceitar que elas podem ser, ao mesmo tempo, mães e mulheres; podem ser maternais e, em outros momentos, esbanjar sexualidade”, explica a psicanalista Gisela. E é assim que a ideia de se relacionar com aquela moça que já tem filhos deixa de ser aterrorizante e se transforma em uma alternativa. "A maternidade pode ser um grande estimulador, pois é uma consequência da sexualidade da mulher. E o homem que não quer ter filhos tão cedo sabe que ela não irá pressioná-lo –afinal, ela já tem o seu”, diz Sergio Klepacz, psiquiatra do Hospital Samaritano de São Paulo.
Mais do que se encaixar no papel da mãe, a mulher mais velha é vivida, confiante, e, em geral, já se estabeleceu profissionalmente. Foram estes atrativos que chamaram a atenção do administrador Otávio Oliveira, 28, em sua estadia na Inglaterra. Então com 22 anos, Otávio arrumou uma companheira de 35. “Ela era funcionária de um banco suíço, tinha grana, me levava a restaurantes. Isso era bom, claro, mas o que me atraiu mesmo foi que ela tinha um bom papo, era mais madura, independente. Fora que tinha um grande apetite sexual! A idade não faz diferença alguma, o que importa é que a gente se dava bem”, garante o rapaz.

Exibição e debate do filme "Cisne Negro"


http://www.cinemaqui.com.br/wp-content/uploads/2011/02/cisne-negro-poster.jpg

Exibição e debate do filme "Cisne Negro"
Dia 25/08 às 18 horas
Local: UFF (Auditório do bloco b) - Gragoatá - Niterói/RJ
Organização: Práxis lacaniana
ENTRADA FRANCA!!!!!

A Arte de Cuidar – Saúde, Espiritualidade e Educação

A Arte de Cuidar – Saúde, Espiritualidade e Educação


 


    O livro A Arte de Cuidar – Saúde, Espiritualidade e Educação é mais uma obra que a Editora Comenius promove com o objetivo de colocar em prática o plano do educador checo Jan Amos Comenius de uma educação pansófica, que compreende a arte de ensinar tudo a todos e resgatar uma integração do saber.
     A fragmentação do conhecimento, em especialidades e subespecialidades, levou a um empobrecimento do entendimento do ser humano e conseqüentemente do processo que o leva a adoecer ou ter saúde.
     A medicina e a educação, dois ramos da árvore do conhecimento, responsáveis respectivamente pela saúde do corpo e da alma, foram afastadas uma da outra, dentro do processo de fragmentação do saber nos últimos séculos. Aqui, elas se reencontram, na presença da espiritualidade.
     Para que possamos desenvolver um plano de cuidados e tratar esses dois ramos do conhecimento, necessitamos primeiramente fazer uma enxertia da medicina na educação e da educação na medicina. E isso se dará através da instrução pansófica do ser humano, bem como vitalizando-o com sua essência: a espiritualidade.
     Neste livro, escrevem médicos, psicólogos, educadores, antropólogos, religiosos. Todos trazem a sua contribuição para esse fecundo debate. Todos são pesquisadores universitários, especialistas em suas áreas de atuação.
     Esse encontro resulta em uma obra rica e densa, embora acessível e clara, para servir de reflexão e roteiro prático, num diálogo interdisciplinar.
Autores:
Alessandro Cesar Bigheto
Alexander Moreira-Almeida
Ana Catarina Araújo Elias
Ana Cristina de Sá
Ana Laura Schliemann
André Stroppa
Anísio Baldessin
Denise Ruschel Bandeira
Dora Incontri
Eymard Mourão Vasconcelos
Franklin Santana Santos
Joel Sales Giglio
José Francisco P. Oliveira
José Vitor da Silva
Júlio Fernando Prieto Peres
Luis Alberto Saporetti
Marcos S. Queiroz
Michel Yaari
Monica Aiub
Olga Sodré
Raquel Gehrke Panzini
Raul Marino Jr.
Regis de Morais
Rita de Cássia Cardoso de Carvalho
Sueli Mendonça Netto
Zula Garcia Giglio

Delirium - Uma Síndrome Mental Orgânica

Delirium - Uma Síndrome Mental Orgânica

http://www.livrariaresposta.com.br/fotos/atheneu_delirium.jpg


Delirium - Uma Síndrome Mental Orgânica, tem como objetivo constituir um conteúdo de suporte, pesquisa e ensino para aqueles que querem ampliar seus conhecimentos a respeito de uma das síndromes mais comuns vista na prática hospitalar e ambulatorial.

Mesmo sendo considerada uma urgência clínica, os quadros de delirium são frequentemente negligenciados pelos profissionais da área da Saúde, na maioria das vezes por desconhecer as suas características essenciais. Por isso, é fundamental que profissionais que trabalhem em pronto-socorros, enfermarias clínicas e cirúrgicas, casas de repouso, tenham conhecimentos suficientes para reconhecerem essa síndrome. 

SOBRE O AUTOR

 
Franklin Santana Santos

Médico com residência em Geriatria e Gerontologia pelo Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Especialista em geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). Doutor em Medicina pela FMUSP E Pós-Doutor em Psicogeriatria pelo Instituto Karolinska-Suécia. Professor colaborador da Pós-Graduação da desciplina de Emergências Clínicas do HC-FMUSP.