Prêmio Areté para o livro "O Fim de Uma Era"


O Prêmio Areté de Literatura é promovido pela Associação de Editores Cristãos (ASEC) desde 1991 com o objetivo de incentivar a busca de excelência na publicação de títulos voltados ao leitor de livros cristãos evangélicos no Brasil. Areté é uma palavra grega que significa excelência, virtude. Principal prêmio do segmento editorial religioso no Brasil, o Areté conta com cerca de 400 títulos concorrendo em 30 categorias.

O livro "O Fim de Uma Era" Foi premiado como melhor livro de vida cristã.


Livro "O Castelo de Vidro"

Livro O Castelo de Vidro

 Jeannette Walls




O Castelo de Vidro é um livro admirável. Na verdade, a coragem e a transparência da autora em expor as intimidades tristes e frustrantes da sua infância já valem a compra do livro.


Qualidade inquestionável e capacidade singular de envolver o leitor emocionalmente são consolos. Valeu a pena toda a dificuldade que a autora diz ter passado ao doar a sua vida do jeito que ela fez, pois o livro é imperdível!


Tirando a história fenomenal, ainda tem a leveza e a maestria com que o livro é escrito, fazendo com que o leitor leia metade do livro em um único dia, sem nem se dar conta.


Durante duas décadas, Jeannette Walls, uma conhecida jornalista nova-iorquina, bonita, brilhante e bem sucedida, escondera as suas raízes. Crescera com pais cujos ideais e inconformismo foram ao mesmo tempo uma bênção e uma maldição para eles e para os filhos. Rex e Rose Mary Walls tiveram quatro filhos. No princípio, viviam como nômadas, mudando de uma cidade para a outra, habitando velhos armazéns abandonados ou acampando nas montanhas.

Jeannette, as duas irmãs e o irmão tinham de sobreviver sozinhos, tentando arranjar comida, limpando a casa e encorajando os pais a trabalhar, enquanto se amparavam mutuamente e procuravam dar alguma normalidade à vida errática a que eram forçados. Foi assim que O Castelo de Vidro foi considerado uma das 50 melhores obras publicadas em 2005 nos Estados Unidos.



Sobre a Autora


Jeanette Walls nasceu em 1960, na cidade de Phoenix, Arizona. Formou-se pela Universidade de Columbia e foi repórter da New York Magazine, Esquire, USA Today e MSNBC.com, onde trabalha atualmente. Também aparece com freqüência na TV, incluindo The Today Show, CNN e Prime Time Live. Ela é casada com o escritor John Taylor.

Cinco maiores erros dos eternos concurseiros

Cinco maiores erros dos eternos concurseiros

Abertura dos portões para a prova do concurso público do magistério do Rio, na Unisuam, em Bonsucesso

Consultores apontam as principais falhas de quem estuda, mas não se sai bem nas provas

Isabel Kopschitz





RIO - Sabe aquela pessoa inteligente, que está sempre estudando para concurso mas, ano após ano, só passa por frustrações? Provavelmente ela está cometendo pelo menos um dos cinco erros apontados por especialistas como os maiores e mais frequentes em concursandos que nunca conseguem passar a funcionários públicos.


Os principais erros dos candidatos a concursos, ponto a ponto
Má administração do tempo de estudo e falta de preparo emocional são dois fatores decisivos. Segundo Rodrigo Paiva, diretor do Instituto IOB, os candidatos precisam aprender a organizar seu tempo de forma a cobrir o conteúdo da prova estrategicamente, abrangendo todos os itens necessários, mas dentro do tempo que têm para estudar. Afinal, os concursos sempre demandam uma quantidade grande de assuntos.


- Montar um cronograma de estudos com os conteúdos que precisam ser estudados a cada semana e a cada mês é uma medida fundamental. É importante também dar maior atenção aos assuntos nos quais a pessoa tem mais dificuldade e pior performance – diz Paiva, lembrando que os simulados ajudam a identificar os pontos fracos do candidato.


O professor Paulo Estrela, da Academia do Concurso, alerta, no entanto, para que o candidato tenha consciência de que não conseguirá estudar linearmente todo o conteúdo pedido no edital:


- O ideal é pegar provas antigas, para ver o que caiu, e se concentrar nesses pontos. Quem se propõe a estudar todo o conteúdo perde tempo e acaba desanimando no meio do caminho.


De nada adianta, entretanto, estar bem preparado mentalmente e não ter a mesma condição emocional. Para controlar a ansiedade e o nervosismo natural nos dias de exames, é aconselhável praticar atividades esportivas regularmente e ter algum tempo para o lazer.


- O candidato deve ver o concurso como rotina, não pode depositar a vida toda dele naquilo. Se entrar em desespero, por mais que tenha estudado firmemente um ano e meio, dois anos, o resultado pode ser muito ruim - explica Estrela. - Cada seleção deve ser encarada como mais uma oportunidade, não a única nem a última.


Outro fator decisivo é a leitura do edital, de cabo a rabo. Por mais incrível que possa parecer, há muita gente bem informada que simplesmente pula esta parte. Ou lê só um pedaço do texto, que costuma ser extenso e monótono – mas que é extremamente necessário.


- No edital estão as regras do jogo, e não há como jogar sem lê-lo. Ali a pessoa encontra a qualificação que o candidato deve ter, quais são as matérias que pesam mais e quais são os critérios de desempate – explica Bernardo Brandão, especialista em concursos, acrescentando que, para cada concurso, é necessário adotar uma estratégia, previamente definida com base nas exigências do edital.


Paiva lembra, ainda, que questões como horário de fechamento dos portões até a proibição do uso de canetas de corpo leitoso são encontradas somente no documento. Nele o candidato pode conferir quem é a banca examinadora, outra questão relevante, pois o perfil dela revela muito sobre as provas. Quando se sabe a que instituição pertencem os membros da banca e qual é sua orientação teórica, fica mais fácil direcionar o estudo a determinados aspectos das disciplinas.


Quem pensa que fazer vários concursos ao mesmo tempo multiplica as chances de passar está enganado. “Atirar para todos os lados”, participando de seleções de áreas diferentes, dispersa a atenção e acaba diminuindo as chances de êxito, opina Brandão:


- Além disso, pela minha experiência, um candidato determinado e focado em um concurso acaba tendo bons resultados em outros semelhantes, da mesma área.


Um comportamento que costuma dificultar o êxito dos candidatos é querer, logo de início, estudar todas as horas disponíveis que se tem. Para quem está começando, e ainda não está acostumado com o ritmo, isso pode desanimar.


- É melhor ir aumentando o ritmo gradualmente. Se a pessoa tem, por exemplo, seis horas diárias de estudo, pode começar estudando três - orienta Estrela.


Concurseira há três anos, Fernanda Guimarães recentemente descobriu o que a impedia de ter sucesso. Além de não se dedicar em casa o quanto poderia aos estudos - ela frequenta também curso preparatório -, não havia preparado um plano de estudos. E ainda ficava muito nervosa nos dias de provas.


- Comecei a me tocar quando vi colegas de curso passarem, e eu não - conta. - Decidi, então, organizar um cronograma, abrir mão de parte do meu tempo livre, e elaborei um cronograma. Também passei a malhar, o que me ajuda a ficar mais relaxada.


Para a próxima prova de técnico para o Ministério Público Estadual, Fernanda está confiante:


- Sei que tenho condições de me sair bem e que estou estudando da maneira certa. Mas, se não passar neste, não desanimo: em pouco tempo deve sair a seleção do Tribunal de Justiça, que pede o mesmo conteúdo.




Fonte: http://oglobo.globo.com/emprego/cinco-maiores-erros-dos-eternos-concurseiros-3248384#ixzz1dsaCfHyP
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Andre Trigueiro - Repensar o Consumo

Matthieu Ricard, sobre os hábitos da felicidade


 
O que é a felicidade e como podemos conquistá-la? Matthieu Ricard, bioquímico que se tornou monge Budista, afirma que podemos treinar nossa mente nos hábitos do bem-estar para gerar um verdadeiro sentimento de serenidade e realização.



Fonte: Ted Ideas Worth Spreading

Inquéritos judiciais poderão vir a contar com análise das expressões faciais

Inquéritos judiciais poderão vir a contar com análise das expressões faciais


Por Lusa

Inquéritos como os que foram feitos aos pais de Maddie, por exemplo, teriam beneficiado com a análise facial da emoção ()

A análise das expressões faciais poderá vir a ser incluída nos inquéritos judiciais em Portugal se for acatada, na próxima revisão do Código Penal, uma proposta a ser entregue na próxima semana ao Ministério da Justiça.



Inquéritos como os que foram feitos aos pais de Maddie, por exemplo, teriam beneficiado com a análise facial da emoção ()

 
A proposta partiu do Laboratório de Expressão Facial da Emoção (FEELab/UF), da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fernando Pessoa, no Porto, que considera que a adopção desta medida colmataria um vazio no processo de interrogatório e inquirições judiciais.

“A ausência deste método é uma falha grave no sistema judiciário português. Nos Estados Unidos é utilizado há mais de 30 anos pelo FBI e CIA, sendo considerado um instrumento muito fiável em todo o mundo”, disse à Lusa o presidente do laboratório, Freitas-Magalhães.

O especialista defende que os interrogatórios e inquirições policiais e judiciais deviam ser gravados em vídeo para análise posterior, contribuindo para o esclarecimento da importância "daquilo que não se diz".

Referindo que os juízes costumam sempre dizer que todo o processo deve ter em conta todas as provas, o responsável lembra que “na face vê-se tudo, mesmo o que a face não apresenta”.

Freitas-Magalhães explicou que mesmo quando uma pessoa apresenta uma “face neutra”, os movimentos oculares são reveladores.

“O cérebro não permite duas emoções em simultâneo na face. É sequencial. Quando há duas emoções em milésimos de segundo, detectam-se incongruências emocionais, que revelam a mentira. O cérebro quer dizer a verdade e ao mesmo tempo quer mentir”, explicou.

Inquéritos como os que foram feitos a Leonor Cipriano, aos pais de Maddie ou no caso Casa Pia teriam beneficiado se tivesse sido utilizada a análise facial da emoção.

A técnica utilizada é semelhante à usada com os estudos de ADN. O ADN tem marcadores e é necessário encontrar determinado número de marcadores para saber se o ADN pertence a uma pessoa. Na expressão facial também há marcadores que estão bem descritos no “sistema de código facial”, inventado em 1998 por Paul Ekman.

É precisamente baseado nas técnicas inventadas por este psicólogo norte-americano – conselheiro da série “Lie to me”, que gira em torno de investigadores que detectam fraudes através das micro expressões faciais - que se desenvolve o trabalho do laboratório português e que inspirou um livro escrito por Freitas-Magalhães, a ser lançado na próxima quarta-feira.

"’O Código de Ekman: o Cérebro, a Face e a Emoção’ é um tributo ao meu amigo Paul Ekman e ao trabalho por ele desenvolvido. E a proposta que entregaremos ao Ministério da Justiça assenta no conteúdo desse livro, mas com uma linguagem mais institucional", explicou.

Freitas-Magalhães faz também parte do Comité da União Europeia, com sede em Roma, que está a tentar adoptar nos aeroportos europeus estudos de biometria, como acontece nos Estados Unidos.





Chimpanzé faz o bem sem olhar a quem

Chimpanzé faz o bem sem olhar a quem


Macacos ajudam colegas de espécie e humanos espontaneamente e sem recompensa.

Experimentos sugerem que homem não é único animal a demonstrar altruísmo.



Reinaldo José Lopes

Do G1, em São Paulo


Reprodução

Foto: ReproduçãoMamãe chimpanzé com bebê: até agora só o altruísmo entre parentes havia sido claramente documentado entre esses grandes macacos (Foto: Reprodução)saiba mais

Livro conta saga do 'macaco da paz' brasileiro Fêmeas de chimpanzé praticam infanticídio Chimpanzé usa lança para caçar, diz estudo Chimpanzés pré-históricos usavam martelos Estudo revela 'Vale do Silício' dos chimpanzés


Os primos de primeiro grau da humanidade já foram pintados como macacos sem coração, incapazes de se preocupar com o próximo, mas uma nova e rigorosa pesquisa promete recuperar a imagem dos chimpanzés (Pan troglodytes). Um grupo de pesquisadores na Alemanha usou uma série de experimentos para demonstrar que esses primatas são capazes de ações custosas para ajudar desconhecidos humanos ou membros de sua espécie, agindo de forma espontânea e sem esperar recompensas.

Trocando em miúdos: os bichos parecem ser capazes de altruísmo, coisa que hoje é normalmente considerada uma exclusividade do comportamento humano. Para Felix Werneken e seus colegas do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, em Leipzig, os achados sugerem uma origem extremamente antiga para a generosidade desinteressada que vemos no homem moderno. E voltam a mostrar que a diferença entre humanos e animais - principalmente os grandes macacos - é muito mais uma questão de grau do que um abismo intransponível.

À primeira vista, o altruísmo parece uma aberração do mundo animal. Ajudar de graça um indivíduo que não tem parentesco com você seria, em tese, um gasto inútil de energia, já que a função primária dos seres vivos é se dedicar à própria sobrevivência e reprodução.

Por isso, os biólogos evolutivos costumam explicar ações altruístas como, na verdade, nepotistas - vale a pena ajudar os próprios parentes porque eles carregam os mesmos genes que você; na prática, parte de você se reproduz com eles -, ou como situações do tipo "uma mão lava a outra": praticar uma boa ação no presente se reflete em receber uma ação desse tipo no futuro, vinda do mesmo indivíduo que você ajudou. Em resumo: não existe esse negócio de almoço grátis.


Braço forte, mão amiga

Os experimentos arquitetados por Werneken e companhia conseguiram afastar, pelo menos em parte, ambas as possibilidades, já que os chimpanzés que eles estudaram deram uma mãozinha aparentemente desinteressada a humanos que eles nunca tinham visto e a companheiros de espécie que não eram seus parentes.

Reprodução

Chimpanzé ajuda filhote a descer de árvore depois que ele se assustou (Foto: Frans de Waal)Num dos testes, a equipe simulava uma briga entre dois humanos, postados do lado de fora das jaulas dos macacos. Um dos humanos tirava um pauzinho das mãos do outro e o jogava dentro da jaula. A pessoa "atacada", então, estendia o braço, tentando em vão resgatar o artefato e, quando era necessário, tentando chamar a atenção do chimpanzé chamando-o. Em outro teste, os pesquisadores colocavam comida atrás de uma porta com grades. Um dos macacos estava do outro lado da porta e não conseguia alcançar a comida. No entanto, numa jaula adjacente, estava outro primata, o qual tinha acesso a um mecanismo que permitia abrir a porta e deixar seu colega passar e pegar o alimento.

Os resultados: na imensa maioria dos casos, os bichos responderam à necessidade de humanos ou colegas de espécie entregando o pauzinho ou puxando o mecanismo para a abrir a porta, mesmo sem receber nada em troca. O mais curioso é que os resultados foram praticamente idênticos aos obtidos com bebês de um ano e meio em condições parecidas, que também mostram altruísmo espontâneao - a única diferença é que os bebês demoravam menos tempo para entender o que a pessoa queria. Tantos macacos quanto crianças realizavam a boa ação mesmo quando eram obrigados a escalar uma corda ou atravessar um pequeno labirinto para cumpri-la.

Para o pesquisador holandês Frans de Waal, que trabalha na Universidade Emory (Atlanta, EUA) e é um dos maiores especialistas em grandes macacos do mundo, os resultados são convincentes, mas não são necessariamente prova de que não há relação entre o altruísmo de humanos e chimpanzés e o interesse em algum tipo de recompensa.

Para Waal, o único jeito de o altruísmo "uma mão lava a outra" funcionar é que os animais tenham um sistema emocional interno que o favoreça. Assim, eles agiriam instintivamente de forma generosa, sem pensar conscientemente no possível benefício que deveria advir quando o indivíduo ajudado pudesse retribuir o favor.


A pesquisa acaba de ser publicada na revista científica de acesso livre "PLoS Biology" (www.plosbiology.org).





Conselhos de psicologia vão à Procuradoria contra internação compulsória

Conselhos de psicologia vão à Procuradoria contra internação compulsória


JOHANNA NUBLAT

DE BRASÍLIA da Folha Online



Internações e abrigamentos compulsórios por uso de álcool ou outras drogas, práticas que vêm sendo adotadas ou discutidas em vários Estados do país, foram questionadas formalmente pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia) e três de seus braços regionais.


Rio aplica internação compulsória de jovens viciados em crack

Procurador critica ação do Tribunal de Justiça na cracolândia

O CFP informa que representações foram entregues nesta sexta-feira ao Ministério Público Federal com argumentos de que as práticas citadas violam a Constituição.

“Os conselhos solicitam ao Ministério Público a adoção de medidas legais, inclusive com o ajuizamento das ações competentes, que visem à suspensão imediata de práticas de internação e abrigamento compulsórios pelos governos Federal e estaduais, de modo a privilegiar a utilização de medidas sócio-educativas aos usuários de crack, álcool ou outras drogas, como também aos portadores de doenças mentais”, diz nota divulgada pelo conselho.

A solução, continua o texto, “deve privilegiar os princípios de um cuidado em meio aberto, humanizado, com equipes multiprofissionais qualificadas, que tenham condições de trabalho dignas garantidas, no âmbito das políticas de saúde mental e coletiva e da assistência social”.

O documento lista a participação de três Estados na ação: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, “Estados nos quais políticas de internação e abrigamento vêm ganhando espaço”.

Fonte:



Liderança Adaptativa e Análise do Comportamento

Liderança Adaptativa e Análise do Comportamento


  Liderança adaptativa é um termo criado por Ronald Heifetz, que prepara a sociedade para ficar mais adaptada as necessidades do mundo.Por sociedade pode ser entendido tanto empresas, como instituições públicas ou qualquer outro grupo social.

Para que exista a atividade da liderança adaptativa, Heifetz comenta que o lider deve realizar cinco atividades principais:

O diagnóstico, que consiste em saber diferenciar os problemas técnicos dos problemas adatativos.Os primeiros são problemas que necessitam da atuação de um perito, enquanto o segundo exige alguma mudança nos procedimentos realizados pelo grupo.Neste caso, o líder deve identificar e definir quais competências, normas e valores culturais da organização vale a pena preservar, quais terão de ser descartados e que inovações são necessárias para que a empresa possa utilizar o melhor de sua história e avançar rumo ao futuro.

Expor os desafios que a organização deve resolver. Isto se dá por meio da formulação de perguntas mais adequadas.

Mobilizar as pessoas para que assumam responsabilidades, disponham-se a enfrentar as mudanças e as orientem a fim de que elas enfretem questões difíceis ao invés de evitá-los.

Regular o nível de conflito de forma que não esfrie demais nem que provoque a ruptura do grupo

"Imprimir sentido ao trabalho" ao lembrar constantemente as pessoas os objetivos da organização e explicar o porque de seu trabalho.

O vídeo a seguir fala um pouco sobre as características de um Líder, vejam a partir de 0:22 :



A Análise do Comportamento vai ao encontro de diversos pontos apresentados no vídeo e por esse autor.O próprio termo liderança adaptativa aponta para um comportamento, dado que Heifetz aponta que liderança é uma atividade realizada pelo líder, que promove a adptação de uma determinada organização.Essa adaptação se dá por modificação de contingências, metacontingências e macrocontingências.Imprimir sentido ao trabalho, por exemplo, é uma forma de apresentar regras que os motive a realizar sua função com maior eficiência.Essa impressão de sentido pode ser feito a indivídualmente ou coletivamente, ou até mesmo ao colar posters ou outros tipos de estímulos que possa ser visto por todos(ou seja, estabelecer uma macrocontingência).A explicação da importancia da realização de determinado trabalho, para o alcance de determinado objetivo, serve como operação estabelecedora para intensificar o efeito das regras ou sinais que indiquem que um determinado membro do grupo está ajudando este grupo a alcançar seus objetivos.

A regulação do nível de conflito seria a capacidade de estimular os membros do grupo de modo a procurar soluções de forma que eles se tornem motivados e que as interações sociais não se tornem aversivas. Uma disensão, se não bem trabalhada pode levar tanto a uma agressividade entre os indivíduos como pode não ser interessante a eles.A mobilização das pessoas está diretamente relacionado aos Estímulos discriminativos(SD), pois membros de uma organização pode não ter tido um contato adequado a certas informações, como pode ser relacionado a Operações Estabelecedoras(OE), visto que os indivíduos devem estar motivados a realizar suas tarefas.

O diagnóstico é o único ponto que não exige, necessariamente, a interação com outras pessoas.Ela consiste num bom comportamento de solucionar problemas e auto-controle, ou seja, comportamentos que trabalhem formando Sd's para o comportamento do próprio Líder refletir sobre sobre os objetivos da organização e quais tipos de problemas o grupo deve enfrentar.Ser capaz de discriminar problemas de adaptação de problemas de técnicos, envolve o comportamento de busca de informações sobre o grupo e sobre o meio.

Como a Análise do Comportamento pode ajudar a uma pessoa a desenvolver suas capacidades como líder? Bom, a Análise do Comportamento pode facilitar o desenvolvimento das relações sociais e de habilidades de liderança, facilitando a identificação dos valores e do que reforça cada membro de uma organização (inclusive o Líder), de que forma o grupo funciona como um todo, através da análise de metacontingências e facilitar o efeito dos mecanismos usados para informar e motivar os membros.


Para Saber Mais:

Entrevista exclusiva de Ronald Heifet: As 5 atividades básicas do líder

http://xa.yimg.com/kq/groups/17293628/1048131783/name/As

Fonte: Blog Comportamento Crítico






Eliana Calmon reafirma que há ‘bandidos de toga’

Eliana Calmon reafirma que há ‘bandidos de toga’


Corregedora Nacional de Jutiça deu entrevista ao programa Roda Viva nesta segunda-feira

Tatiana Farah

   A corregedora nacional de Justiça, a ministra Eliana Calmon, reafirmou na noite desta segunda-feira que há, na magistratura brasileira, "bandidos de toga" e que sua declaração polêmica não foi contestada pelos corregedores de Justiça do país, responsáveis por investigar juízes de primeira instância. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, a ministra afirmou ainda que o problema da magistratura não está na primeira instância, mas nos tribunais.

- Os juízes de primeiro grau tem a corregedoria. Mesmo ineficientes, as corregedorias tem alguém que está lá para perguntar, para questionar. E existem muitas corregedorias que funcionam muito bem. Dos membros dos tribunais, nada passa pela corregedoria. Os desembargadores não são investigados pela corregedoria. São os próprios magistrados, que sentam ao lado dele, que vão investigar - criticou a ministra.

Eliana Calmon defendeu a atuação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cuja capacidade de investigar e punir magistrados está sendo questionada pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) no Supremo Tribunal Federal.

- O CNJ, na medida que também é órgão censor, começa a investigar comportamentos. Isso começa a desgostar a magistratura - disse a ministra.
Para Eliana, os maiores adversários do CNJ são as associações de classe, como a própria AMB:

- Não declaram, mas são contra. A AMB é a que tem maior resistência - disse ela, que concluiu: - De um modo geral, as associações defendem prerrogativas: vamos deixar a magistratura como sempre foi. São dois séculos assim.
Sobre a falta de punição aos magistrados, embora existam centenas de denúncias, a ministra respondeu:

- Vou colocar de outra maneira: o senhor conhece algum colarinho branco preso?
A ministra explicou a circunstância da declaração sobre os "bandidos de toga" e minimizou a gravidade da acusação:
- Eu sei que é uma minoria. A grande maioria da magistratura brasileira é de juiz correto, decente, trabalhador. A ideia que se deu é que eu tinha generalizado. Eu não generalizei. Quando eu falei "bandidos de toga" eu quis dizer que alguns magistrados se valem da toga para cometer deslizes - disse ela, que defendeu sua posição: - Os corregedores reconhecem que aquilo que eu disse é o que existe.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/eliana-calmon-reafirma-que-ha-bandidos-de-toga-3241990#ixzz1dlPtaRQr

Fonte: Infoglobo Comunicação e Participações S.A.

Os Pilares da Terra



Sinopse:
A história de 'Os Pilares da Terra' tem como base o livro de Ken Follet, que traz uma trama ficcional situada no Século XII, girando em torno das crises políticas e religiosas que surgiram durante a construção da primeira igreja gótica do Reino Unido.   Os Pilares da Terra é decididamente a obra-prima de um autor que já vendeu 90 milhões de livros em todo o mundo.





.Os Pilares da Terra, livro em dois volumes editados pela Rocco, é uma das melhores obras literárias de autores americanos na 2ª metade do século passado. Mostra a Inglaterra do século XII sob o ponto de vista de um prior, um pedreiro, um lorde caído em desgraça e vários outros personagens, mas os agentes aglutinadores desta história são a catedral fictícia de Kingsbridge e o filho do mestre pedreiro, que tem sua vida intimamente ligada à construção da catedral.

Uma história bonita, com boa pesquisa histórica que, muitas vezes, chega a ser crua, em que nos dois volumes é desenvolvida sem partes dispensáveis. Tudo muito bem concatenado. Este livro chegou à televisão em julho de 2010, em uma minissérie em 8 episódios produzidos pelo canal Starz , o mesmo de Spartacus: Blood and Sand. Impressionante como este canal consegue arregimentar bons profissionais. Serve também como material para pedreiros filosóficos verem como funcionavam as guildas operativas no dia a dia da época.
Quanto à parte editorial,  os livros são muito bem editados com lombadas costuradas e coladas (coisa rara hoje). Aproveite para ler antes de assistir a série e fazer as comparações, pois muita coisa é perdida na transposição para a telinha. Se você se interessar pelo terceiro volume, Mundo Sem Fim, lançado há pouco mais de dois anos, terá pouco mais de 2100 páginas para ler. O que não será nada pesado, pois a narrativa é leve e ligeira. Infelizmente estaremos dependendo da audiência americana e européia para garantir a produção do terceiro volume, que pode ser lido separadamente sem prejuizo de entendimento.

Livro: OS PILARES DA TERRA VOL. I
Autor: Ken Follett
Tradução:Paulo Azevedo
ISBN:85-325-0075-7
Páginas:496
Formato : 14×21
Preço : R$ 58,50

O Café Ideia recebe Walter McAlister, autor do livro "O Fim de Uma Era"


Na 2ª edição do Café Ideia, que acontece no dia 03 de dezembro de 2011, na Igreja Batista Betânia/ RJ Walter McAlister, autor do livro “O Fim de Uma Era”, que participa falando sobre a Realidade Evangélica Brasileira.

Estrada Manuel Nogueira de Sá, 538 - Sulacap / Rio de Janeiro - RJ / CEP 21745-290
www.ibbetania.com / Telefone: 55 (21) 2301.3108
Fax: 55 (21) 2301.0360



O Fim de Uma Era é uma obra contundente, que precisava ser escrita. Em suas páginas, Walter McAlister traça uma radiografia da Igreja evangélica brasileira do início do século XXI e demonstra em detalhes por que, se ela não abandonar as práticas e os valores mundanos que vem adotando, está condenada à falência iminente. Esta obra indispensável convida o leitor a um diálogo, à reflexão e à ação.

Nas palavras do Dr. Russell Shedd, teólogo e conferencista, que escreveu a apresentação de O Fim de Uma Era:
“É raro neste novo século encontrar avaliações equilibradas, abrangentes e saudáveis como o leitor encontrará neste livro."

"Bispo McAlister reuniu muitas críticas valiosas dirigidas à Igreja Brasileira e exortações que precisam ser pensadas e incorporadas."

"Agradeço a Deus pelas colocações que muito precisavam ser ditas e discutidas."
"Quero comprar pelo menos dez exemplares para passar para meus amigos pastores e líderes. Acredito que eles vão reconhecer a sabedoria e equilíbrio do autor, mesmo quando discordam de uma ou outra posição que ele deseja estabelecer.”
“Encontrei um espírito que ama e zela pelas realidades que eu amo. O leitor que tem anseio para conhecer e praticar o que entendo ser discipular, pastorear, evangelizar e muito mais, não será decepcionado. Nas linhas contundentes desta obra o autor conclama a Igreja de Cristo no Brasil a voltar para sua simplicidade, para uma sinceridade cada vez mais bíblica.”

Em O Fim de Uma Era, Walter McAlister alerta:

“O que estamos vendo na sociedade, na mídia e na literatura vemos também na Igreja: o Corpo de Cristo enfrenta um momento de extrema confusão e de perda das suas amarras, sem compreender o que está acontecendo. Seu maior problema é que não está mais ciente dos seus fundamentos e, portanto, não tem onde se ancorar neste mundo de mudanças tremendas e desorientadoras. Logo, não consegue enxergar a sua própria ruína iminente.”

“Em vez de agir intencionalmente, a Igreja está sendo sugada por um redemoinho de forças culturais e não tem mais uma âncora para segurá-la.”

“O que vemos na Igreja é uma desorientação profunda. Ela se segura em qualquer coisa para tentar encontrar sua missão.”

“Não suponho que sejamos a geração mais corrupta ou perdida da História da Igreja. Não faço previsões apocalípticas. Meus comentários são uma leitura dos tempos, baseada em fatores que já se apresentaram no seio da Igreja em tempos passados. Também me atenho aos fatores sociais e epistêmicos que movem as mentes e os corações das massas. Esses elementos sinalizam grandes perigos, que procuro descrever no texto que se segue.”
“É altamente possível que a Igreja como nós a conhecemos hoje esteja prestes a desaparecer."

"Estamos no fim de uma era. A Igreja está definhando, se não no seu tamanho, certamente no seu testemunho. Nunca houve tantos que proclamaram a luz de Deus e que, paradoxalmente, viveram como filhos das trevas."

"Minha oração é que a Igreja, depois da sua falência e a falência desta era em que vivemos, ressurja forte como um testemunho da luz e da verdade.”






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Maiores informações:

Pós-humano: para além ou após o humano?

Pós-humano: para além ou após o humano?




Maria Clara Lucchetti Bingemer




Vivemos em um mundo onde o ser humano está constantemente assediado e reconfigurado por novas descobertas e freqüentes mudanças que fazem com que o ritmo do tempo se torne cada vez mais vertiginoso. Neste particular, algo que tem uma influência marcante, chegando a tornar-se objeto de recentes estudos inclusive da Psicologia e das ciências que estudam o cérebro e a psique humana, estão as novas tecnologias. [1]






O computador, a internet, os telefones celulares que já constituem uma extensão do corpo humano, superados agora pelos computadores portáteis e de bolso, que além de fazer chamadas telefônicas tiram fotos, enviam e recebem e-mails e escrevem textos introduziram e introduzem novidades constantes na maneira de se conceber o humano, introduzindo na pesquisa e no pensar uma nova área de conhecimento, chamada de pós-humano. Muitos estudiosos e pesquisadores se debruçam sobre o tema, em muitas áreas do saber. Mencionamos a psicologia, mas estão também a Física, com as nanotecnologias, as ciências da comunicação e tudo que releva das ciências humanas.






Nas universidades brasileiras, há linhas de pesquisa em curso sobre este tema, apresentadas em congressos e constituindo grupos interdisciplinares que vão chegando a instigantes conclusões. Em 2005 aconteceu o XXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, na UERJ, o Intercom. Entre os trabalhos aí apresentados um deles se destaca com questões que fazem pensar outras áreas do saber, inclusive a teologia. Assim diz o texto: “Se tomarmos como premissa que o Pós-Humano é um estágio após o humano, então saberemos que todas as características que antecedem o Pós-humano são inerentes ao humano. Mas, se todos nós sabemos o que caracteriza um ser humano, o que será que constituiria um ser pós-humano? Afinal, ser pós-humano é algo a acontecer ou já se dá no presente? Ou mais, sempre existiu a idéia do pós-humano? Seria o pós-humano um estágio a ser alcançado pelo humano, ou uma nova representação do humano? Isso é uma idéia arcaica ou contemporânea?” [2]






É a própria condição humana, tal como a entendemos os pesquisadores tradicionais que é questionada por essa nova área do pensar. Assim continua o texto: “Nos dias de hoje nossas vidas se revolucionaram graças à comunicação mediada por computador. As catedrais e fábricas têm se juntado aos shoppings e as salas de concerto, e que, além disso, as pressões e transições de viver em uma era digital são expressas em imagens metáforas e ícones da cultura ocidental”. Por isso é que se torna necessário alcançar os valores teológicos escondidos nessas representações: O que adoramos? Onde depositamos nossa confiança? O que significa sermos humanos? O conceito de pós-humano vai colocar em cheque tudo que pensávamos que sabíamos sobre nossa condição humana e questionar se algum dia entendemos e praticamos essa vocação nossa. [3]






Um humano sem limites esse que propõe a pesquisa apresentada? Sem dúvida, pelo menos, um alargamento das fronteiras que delimitariam o humano. “Nesse novo universo já não podemos delimitar qualquer distância entre o sujeito e as tecnologias que, continuamente, o modificam. Nessa expansão desse território das tecnologias de simulação (confusão entre barreiras do real e do virtual), o sujeito – híbrido – tem sua consciência dissolvida por completo nesse infindável território virtual das redes de computadores, esse “imenso mar de dados”. E tal sujeito já não se encontra mais como vítima, mas como personagem principal na criação desse novo universo, o universo dos “infonautas”. [4]






Na verdade a pesquisa nos chama a atenção para algumas conclusões às quais a ciência já chegou há algum tempo. Porém, considerando o novo estado de coisas que originaria o que se denomina pós-humano, vai mais longe com seu objeto pensado.






Três importantes pontos devem ser considerados nesta reflexão sobre a pós-humanidade:














A) A natureza sempre foi objeto de interferência do homem;






B) A tecnologia possibilita a intervenção nos processos naturais;






C) Os limites entre tecnologia, humanidade e natureza são cada vez mais maleáveis. [5]














Tecnologias não são mais meras extensões do homem, mas são incorporadas, assimiladas em sua própria estrutura, tornando o homem não mais uma vítima, mas uma






parte do próprio processo, se apropriando da tecnologia para superar seus limites. É decretado o “fim da barreira da pele”. Os relacionamentos entre o humano, o natural e o construído, a partir daí, se tornam altamente maleáveis. [6]






Em que consistiria, então, o ser pós-humano? E, decorrendo disso, em que consistiria a área de conhecimento que poderia ser denominada pós-humanismo? A pesquisa traz algumas propostas: “Pós-humano é um ser híbrido, uma mistura que faz com que o homem ultrapasse suas barreiras – mentais ou corporais – expandindo suas próprias capacidades utilizando-se de artifícios e recursos tecnológicos. O ciborgue, por exemplo, pode ser considerado um pós-humano. Trata-se de um ser metade homem metade máquina, aperfeiçoado, muitas vezes com capacidades especiais que um humano normal não possui e com suas faculdades ampliadas. Seria uma fusão do orgânico com o cibernético, máquinas que simulam ou até ultrapassam as capacidades humanas”. [7]






O pós-humano é precisamente aquele ser ou indivíduo que faz pleno uso do imenso potencial das “novas tecnologias” ao seu dispor. Ele é o explorador por excelência dos novos territórios da cibercultura, criatura da conectividade, navegador do ciberespaço, híbrido artificial-orgânico capaz de abrir mão das certezas da condição humana em benefício das ainda incertas aventuras proporcionadas pela prazerosa “confusão de fronteiras”. É possível pensar em uma evolução do Homo Sapiens para o “Homo Ciberneticus”. [8]






No entanto, não se detém no pós-humanismo essa passagem além dos limites do que até hoje entendemos por humano. A pesquisa nos acena que o caminho vai mais longe. “Essa idéia nos remete ao transhumanismo que é uma “evolução do homo sapiens”, novo estágio da existência em que se confere imortalidade e onipotência ao ser humano através do desenvolvimento tecnológico. É onde ocorre uma espécie de “reencantamento” ,em que a tecnologia é vista como algo mágico, encantado, elevada ao alto plano, com traços de divindade, possuidora de poderes elementais. E o pós-humano,com isso, pode ser considerado um estágio final desse processo de evolução onde o estado transitório consiste no ser transhumano.” [9]






Diante de toda essa alucinante mutação pela qual passa o ser humano, que ainda nem deu conta de sua humanidade e já se aventura por transhumanidades e pós-humanidades, é de se perguntar se toda essa passagem pelo crivo implacável das novas tecnologias realmente nos fazem mais humanos. Talvez quem possa responder acertadamente a isso é o grande pensador polonês Zygmunt Bauman, que com seus livros Modernidade líquida, Amor líquido e Vida líquida tem nos mostrado que tudo que dá sentido à vida humana está se liquefazendo e escorrendo entre nossos dedos. E que tudo aquilo que dá consistência e solidez à nossa condição humana está sendo deixado para trás suplantado por uma concepção de humano baseada em conectividade onde as relações se reduzem a sensações seduzidas e voláteis e onde os valores, assim como tudo que é sólido, se desmancha no ar.






Portanto, sem querer ser anacrônicos e permanecer aferrados a nossas posições e seguranças, cuidado com o pós-humano! Ele pode nos fazer esquecer de ser humanos. Mais ainda: pode nos fazer esquecer que há muitas pessoas, tantas! Neste mundo de Deus que ainda estão lutando para conseguir gozar e praticar dos chamados direitos humanos e não ter sua vida ameaçada por uma morte prematura devido à injustiça que reina nas estruturas deste início de século e de milênio.






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[1] Cf. A. M. NICOLACI (org), Cabeças digitais. O cotidiano na era da informação, Ed. PUC-Rio, 2006






[2] M. S. de CARVALHO, Além dos Limites da Pele: Uma Breve Introdução ao Tema do Pós-humano, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, in www.intercom.org.br, sob o indicador http://hdl.handle.net/1904/17156, acessado a 1 de março de 2007. Texto completo no link: http://reposcom.portcom.intercom.org.br/bitstream/1904/17156/1/R1690-1.pdf.







Crise social na Europa, o fundo do poço é a fome de milhões

Crise social na Europa, o fundo do poço é a fome de milhões
 

Cerca de 1 em cada 5 gregos está desempregado, grave crise social

43 milhões de europeus sem dinheiro para comer

De acordo com números divulgados nesta segunda (17) pelo Programa Europeu Alimentar, 43 milhões de europeus encontram-se numa situação de risco alimentar e sem dinheiro para pagar uma refeição e 79 milhões vivem abaixo do limite da pobreza.

A degradação da situação econômica internacional, bem como a política de austeridade que tem sido seguida por praticamente toda a Europa, está levando cada vez mais europeus a situações extremas de pobreza.



Segundo o Eurostat, 79 milhões de pessoas vivem na Europa abaixo do limiar de pobreza e 30 milhões sofrem de subnutrição. Os programas comunitários de apoio alimentar aos mais carentes, que fornecem alimentos dos excedentes agrícolas, têm restringido sua atuação em função de sucessivas reformas da Política Agrícola Comum e do aumento do preço dos produtos agrícolas. Só este ano, 18 milhões de cidadãos de 20 países europeus se beneficiaram com estes programas.



Em declarações à rádio TSF, a presidente da Federação Portuguesa dos Bancos contra a Fome alertou para as consequências sociais da redução abrupta, de cerca de 20%, nas verbas do Programa Europeu de Apoio Alimentar a Carentes.



"Se este programa desaparecer ou tiver uma redução drástica, estes produtos deixam de existir e estas pessoas deixam de ser ajudadas de um ponto de vista alimentar. Há um grupo de pessoas que têm graves necessidades e este programa é essencial à sua sobrevivência. Estamos falando da distribuição de produtos que são transformados através de matéria-prima, como arroz, massa, esparguete, manteiga, leite, bolachas, cereais", concluiu Isabel Jonet.



Vale lembrar que, de acordo com os últimos números do Instituto Nacional de Estatística, sem as transferências sociais do Estado e considerando-se apenas a remuneração trabalhista de cada um dos cidadãos, a taxa de portugueses em risco de pobreza não estaria nos atuais17,9 %, mas bem além: seriam 41,5%.



Fonte: Diário da Liberdade

Livro "Uma Vida Sem Limites - Inspiração Para Uma Vida Absurdamente Boa"



“Por muito tempo me perguntei se haveria no mundo alguém como eu, e se haveria outro propósito para a minha vida além de dor e humilhação.”

Nascido sem os braços e sem as pernas, Nick Vujicic superou sua deficiência para viver uma vida plena e cheia de realizações, tornando-se um exemplo para todas as pessoas que buscam a verdadeira felicidade. Hoje, um palestrante motivacional internacionalmente conhecido, Nick divulga sua mensagem central: o objetivo mais importante para qualquer pessoa é encontrar seu propósito na vida, a despeito de quaisquer dificuldades que apareçam pelo caminho.

Nick conta a história de sua deficiência física e da batalha emocional que travou para conviver com isso na infância, adolescência e vida adulta. Compartilha com o leitor a força de sua fé e explica que, depois que encontrou seu senso de propósito – inspirar as pessoas a melhorar sua vida e o mundo –, achou confiança para construir uma vida produtiva e sem limites.

Nick encoraja o leitor mostrando como aprendeu a aceitar o imponderável e se concentrar em suas habilidades possíveis.